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Polícia

Casal de brasileiros foi morto com tiros de fuzil AK-47 no Paraguai

Crime seria parte da guerra pelo controle do tráfico na fronteira
Arquivo -

Crime seria parte da guerra pelo controle do tráfico na fronteira

Novas informações apuradas pela polícia do Paraguai revelam que o casal de brasileiros , de 41 anos, e Millena Soares, de 26 anos, foi executado com tiros de fuzil AK-47 e pistola calibre 9 milímetros. Os dois foram mortos na segunda-feira (2) em Assunção, onde passavam as festividades de Ano Novo. A perícia confirmou que ele foi baleado 30 vezes e sua noiva levou um único tiro, na cabeça.

Investigadores ouvidos pelo jornal ABC Color apontam que o crime seria um recado ao narcotraficante Jarvis Chimenes Pavão, natural do , preso na capital do Paraguai. Isso porque Jacques é citado como seu administrador e elo de ligação com Elton Leonel Rumich da Silva, vulgo Galã, outro brasileiro apontado como mentor do assassinato de , o “Rei da Fronteira”, em junho de 2016.

A morte de Rafaat teria sido tramada para monopolizar o lucrativo tráfico de drogas e armas na fronteira entre Brasil e Paraguai. Agora, segundo a publicação paraguaia, existe a suspeita de que um novo grupo disposto a tomar esse controle tenha articulado a execução de Jacques para debilitar a estrutura de Pavão e seus aliados.

ARMAMENTO DE GUERRA

Nessa disputa, o crime organizado tem feito uso de armamento de guerra. Na execução de Rafaat, no dia 15 de junho de 2016, os pistoleiros utilizaram um fuzil antiaéreo calibre .50 para transpor a blindagem do veículo conduzido pela vítima. A arma foi acoplada à carroceria de uma caminhonete SUV e surpreendeu os seguranças do Rei da Fronteira.

No crime mais recente, que vitimou o casal de brasileiros, a utilização de fuzil AK-47 calibre 7.62 causou surpresa até mesmo nas autoridades do país vizinho, que informaram não haver antecedentes do uso desse tipo de armamento em crimes anteriores na capital do Paraguai.

IMPRESSÕES DIGITAIS

O ABC Color divulgou ainda que peritos tentam identificar os pistoleiros que mataram Jacques e Millena a partir das digitais encontradas na Chevrolet S-10 preta e na Toyota Hilux roxa utilizadas pelos matadores. Ambas foram roubadas no Brasil e rodavam livremente no Paraguai com documentos falsos.

Os veículos foram abandonados nas proximidades do bairro da República, onde o casal de brasileiros foi surpreendido e morto enquanto transitava numa Toyota Hilux branca conduzida por Jacques. A irmã de Millena, que estava no banco traseiro, escapou dos tiros e chegou a falar com um dos pistoleiros, que a mandou ficar “de boca fechada”. A sobrevivente, moradora de Dourados, distante 228 quilômetros de , foi incluída num programa de proteção a testemunhas.

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