Vítima do crime já prestou depoimento 

A segunda audiência da tentativa de cometida por Jhonny Celestino Holsback Belluzzo e três amigos, em outubro do ano passado, já foi marcada para o dia 6 de setembro desde ano. Nesta quarta-feira (5) a vítima do crime e outras três testemunhas foram ouvidas pelo juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Carlos Alberto Garcete de Almeida.

Após ser adiada em uma semana por pedido da defesa de José Guilherme do Carmo Weiler, de 22 anos, um dos rapazes suspeitos de espancar um jovem de 18 anos na saída de uma festa na Vila Jacy, a audiência aconteceu na tarde do dia 5 de junho. Nela, três testemunhas comuns e a vítima prestaram depoimento.

A pedido do rapaz de 18 anos, os quatro acusados não acompanharam seu depoimento, que foi gravado em áudio e vídeo. Na nova audiência marcada para setembro, serão ouvidas as testemunhas de defesa e os envolvidos diretamente no crime: Jhonny, José Guilherme, Alessandro Ronaldo Mosca Júnior, de 21 anos, o ‘Coruja' e Eduardo de Paula Mendonça Filho, 22 anos.

Espancamento

As agressões aconteceram depois que os quatro jovens foram avisados que o rapaz de 18 anos havia urinado em dois carros, o de Jhonny e o de José Guilherme. Mesmo ameaçado pelos conhecidos da dupla, a vítima foi embora andando, na companhia de dois amigos, para a casa de um deles.Após primeira audiência, ‘Pitboys' serão ouvidos em setembro

Os quatro rapazes foram de carro até a residência onde a vítima deveria ficar, para esperar por ele. Ao ver a movimentação na frente da residência, a vítima correu, mas foi perseguida e alcançada por ‘Coruja', também denunciado pelo crime.

Ele teria começado as agressões com chutes, até a chegada do Jhonny. A vítima foi atingida por socos, chutes, tapas e chegou a ser arrastada pelo asfalto. José Guilherme também participou da briga e agrediu o rapaz quando ele já estava caído.

Só depois disso, Jhonny aplicou um mata-leão na vítima. A cena foi gravada e nas imagens é possível ver a rapaz inconsciente, mas ainda assim, recebendo golpes na cabeça.

Indenização

A defesa da vítima pediu R$ 120 mil de indenização material e moral. O valor, conforme o pedido deveria ser dividido entre os quatro acusados. São R$ 30 mil para cada um deles. Além do ressarcimento do valor de R$ 1 mil, referente ao aparelho celular, que foi quebrado pelos envolvidos.

Alessandro Ronaldo Mosca Júnior contestou o pagamento da indenização por danos. À justiça, a defesa de Alessandro pediu a improcedência da determinação, já que no entendimento dos advogados, a participação do réu teria sido menos danosa à vítima.