Agentes penitenciários encontraram grades serradas em cela da Máxima

Cadeado também sumiu de um dos corredores 

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Cadeado também sumiu de um dos corredores 

Na madrugada desta quinta-feira (25) agentes penitenciários encontraram grades serradas em uma cela do Estabelecimento Prisional Jair Ferreira de Carvalho, o Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande. A suspeita é de que os internos do pavilhão 6 tenham tentado escapar do local para matarem um desafeto de outra cela.

Conforme o boletim de ocorrência, os agentes foram informados por volta das 3 horas sobre as grades serradas no pavilhão 6 da unidade e também da possibilidade de os internos saírem do lado ‘A’ para matarem um detento do labo ‘B’.

Imediatamente, o corpo de segurança do presídio foi até o pavilhão e perceberam que um dos cadeados do corredor do lado ‘A’ havia desaparecido. Os servidores ainda encontraram grades da janela de uma das celas, a 501, serradas. Os agentes penitenciários então fizeram a contagem dos presos. Apenas do dano na cela, nenhum dos internos haviam fugido.Agentes penitenciários encontraram grades serradas em cela da Máxima

Quatro detentos que estavam no local foram realocados para cela disciplinar do pavilhão 1 da unidade. Para a reportagem, a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) afirmou que os fatos serão apurados.

O caso foi registrado na 3ª Delegacia de Polícia Civil como dano qualificado, se o crime e cometido contra o patrimônio da união, estado, município, empresa concessionaria de serviços públicos.

Fuga

Na segunda-feira (22) três detentos que estavam no Pavilhão 1-B fugiram da unidade depois de serraram grades da cela e escalarem o muro do estabelecimento penal. Alison Augusto Correa, Anderson de Oliveira e Sivalter da Silva Rodrigues fugiram por volta das 4 horas.

O trio estava na cela 116 e a fuga foi flagrada pelos agentes penitenciários através do sistema de monitoramento. Houve disparos de arma de fogo pela segurança e o acionamento do alarme na tentativa de conter os detentos, mas sem sucesso. O caso é investigado pela Agepen. 

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