Advogada do PCC é presa com noivo no Paraguai e extraditada ao Brasil

Teria participado de mega-assalto

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Teria participado de mega-assalto

Marcela Antunes Fortuna, de 35 anos, foi presa no Paraguai com o noivo Fernando Oliveira, de 33 anos, na terça-feira (2). A advogada brasileira é apontada como liderança do PCC (Primeiro Comando da Capital) e estaria envolvida no mega-assalto a uma empresa no dia 24 de abril, crime atribuído à facção criminosa.

Conforme as informações do site paraguaio abc color, os brasileiros estavam no Paraguai há quatro meses e foram detidos em uma ação encabeçada pelo Ministério Público. Marcela era considerada foragida no Brasil.

A partir das investigações, foi constatado que ela atuava para o PCC como encarregada de administrar os bens do grupo criminoso, além de cuidar dos que se feriam durante os delitos. Contra ela há 41 mandados de prisão e uma condenação de 12 anos a ser cumprida.

Também de acordo com o site do Paraguai, Marcela fazia parte do grupo ‘Sintonia dos Gravatas’, que integra o PCC. Na manhã desta quarta-feira (3), ela e o marido foram extraditados para o Brasil e devem ser encaminhados para a Polícia Federal em Foz do Iguaçu.

Mega-assalto

A sede da empresa Prosegur foi convertida em ruínas na cidade paraguaia de Ciudad Del Este na segunda-feira. O prédio foi destruído com uso de explosivos e o grupo fugiu levando o dinheiro.

A ação durou pouco mais de quatro horas, deixando rastro de 15 carros queimados, caminhões e bombas espalhadas pela cidade. Miguelitos, pregos unidos com arame, também foram espalhados pelas ruas para impedir possível perseguição.

No confronto, um agente do Grupo Especial de Operações da polícia paraguaia morreu e outro ficou ferido, além três civis. Vários integrantes do grupo foram presos e ao menos R$ 4,5 milhões, dos R$ 40 milhões roubados, foram recuperados.