Polícia descobriu

João de Deus Almada, de 71 anos, foi assassinado a facadas na noite de quinta-feira (17), em , cidade a 352 quilômetros de Campo Grande. Logo após o crime, os autores foram identificados, dois foram presos e um adolescente apreendido.

A vítima trabalhava como vigia noturno e foi assassinada com ao menos 16 facadas, como informou o site A Gazeta News. A princípio a polícia informou que seriam 13 facadas. Os golpes atingiram abdômen, costas, perna, cabeça, ouvido, rosto e ombro de João, que chegou a ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros, mas morreu no hospital.

Prisões

Um dos envolvidos no , Edgar Garcia, de 20 anos, foi identificado e detido logo após o crime. A roupa usada por ele tinha marcas de sangue e ele foi detido tentando entrar no quintal de uma casa. Ele chegou a negar a participação no homicídio e permaneceu preso pela tentativa de furto.

Na manhã de sexta-feira (18), Edgar foi ouvido por policiais do SIG (Setor de Investigações Gerais) e confessou ter participado do assassinato. Ele também revelou a identificação dos comparsas, Osmar Ferreira, também de 20 anos, e um adolescente de 17 anos.

Segundo Edgar, ele deu pauladas na cabeça da vítima, enquanto os comparsas usaram um facão e uma faca para golpearem João de Deus. O rapaz ainda revelou que matou a vítima “por matar”. Na sexta-feira a tarde o adolescente foi encontrado e também afirmou ter “matado por matar”. Por fim Osmar foi encontrado horas depois e também preso.

Durante as investigações, a Polícia Civil identificou que, na verdade, o trio de indígenas teria cometido latrocínio, roubo seguido de morte. Edgar estava com uma mochila no momento da prisão, que disse ser de Osmar. No entanto, os objetos que estavam na mochila foram reconhecidos pela família da vítima como sendo dela.

‘Arrastão'

De acordo com o SIG, os três jovens identificados como autores do latrocínio fazem parte de uma quadrilha que já era investigada por vários crimes de furtos na cidade. Osmar seria um dos líderes do bando e já tem passagens.

Segundo a Polícia Civil, antes de assassinarem o vigia, os três jovens teriam feito um “arrastão” em Amambai, na mesma noite.