Sistema está fora do ar há 6 dias

O SIGO (Sistema Integrado de Gestão Operacional), continua fora do ar e está ocasionando a redução de registro de crimes. Segundo informações do (Sindicato dos Policiais Civis de MS) desde a segunda-feira (12), estima-se que cerca de 3.300 ocorrências deixaram de ser registradas. O programa é utilizado no trabalho da Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros.

De acordo com nota emitida, o governo estadual está procrastinando para resolver a situação, com isso a diretoria do Sinpol-MS percorreu as delegacias da capital orientando como os policiais civis devem agir até que o sistema retorne. “O policial civil deve fazer somente o que é possível. Queremos prender os criminosos, investigar, servir e proteger a população, mas infelizmente, não temos a ferramenta que nos permite consultar mandatos de prisão, registrar ocorrências, cruzar dados de criminosos e etc”, afirmou o presidente do Sinpol-MS, Giancarlo Miranda.

Sem o SIGO, a espera para a confecção de boletim de ocorrência de situações simples, como extravio de documentos está levando cerca de três horas. “O Estado é o culpado do cidadão sair da delegacia sem o seu pronto-atendimento, pois se atrela em discutir questões contratuais há meses em detrimento da segurança do cidadão e do trabalho dos policiais civis”, alerta Miranda. O não registro de boletim de ocorrências de extravio e furto de documentos pode causar problemas em participação de concursos públicos, viagens e emissão de novos documentos.

Segundo a Sinpol-MS, uma reunião foi realizada na tarde desta quinta-feira (15) o secretário da pasta, José Carlos Barbosa, informou ao sindicato e a Sejusp, que a negociação com a empresa fornecedora do SIGO prossegue, porém ainda sem previsão de retorno do sistema. De acordo com a nota emitida, o sindicato também convocou a categoria para uma Assembleia Geral neste sábado (17), às 9h, para debater dentre outros assuntos, uma possível paralisação das atividades até que o Sigo volte a operar.