Pular para o conteúdo
Polícia

Professor morto por marido de colega teria pedido desculpas após assédio

Suposto assédio dele à colega foi relatado por testemunhas
Arquivo -

Suposto assédio dele à colega foi relatado por testemunhas

Durante julgamento de Francimar Câmara Cardoso, de 31 anos, apontado como autor do homicídio Bruno Soares da Silva Santos, então com 29 anos, depoimentos confirmam um suposto assédio da vítima à esposa do criminoso. O fato teria motivado Francimar a procurar Bruno no dia 16 de março de 2015 e matá-lo com um tiro.

A mulher de Francimar, que trabalhava com Bruno, confirmou que no dia 23 de fevereiro do ano passado foi molestada pelo colega. O fato já havia sido relatado à polícia e ela ainda fez novas afirmações sobre o caso. O proprietário da escola de informática “Microcamp Informática” também prestou depoimento e revelou que Bruno chegou a pedir desculpas pelo ocorrido.

Segundo o dono da empresa, a funcionária contou sobre o suposto caso de assédio e ele chamou os dois envolvidos na sala, momento em que Bruno teria pedido desculpas e confirmado que havia exagerado. O proprietário da escola não entrou em detalhes sobre o tal episódio de assédio e não deu mais informações sobre o caso. Ele ainda conta que a funcionária pediu para ser demitida na época e ela diz que só não pediu demissão para não perder os direitos trabalhistas.

O pastor da igreja que Francimar e a esposa frequentam também foi ouvido. Ovídio conta que foi procurado pela mulher e ela relatou ter sido abusada pelo colega de serviço. O pastor afirma que a orientou e também ao marido, a aguardarem a decisão da justiça. Contudo, no dia 16 de março Francimar foi até a escola e assassinou Bruno com um tiro de espingarda.

Em depoimento, o acusado confirma o crime e conta que a arma usada, uma espingarda calibre 26 que foi apresentada ao júri pelo promotor Humberto Lapa, era de propriedade do pai dele. Francimar ainda diz que foi até a escola no dia apenas para “dar um susto” em Bruno e que não pretendia atirar, mas fez o disparo com a arma quando a vítima se levantou da cadeira e teria partido para cima dele.

Homicídio

O crime ocorreu na manhã do dia 16 de março de 2015. No dia, Francimar chegou na escola de informática onde Bruno era supervisor e perguntou por ele. Ao ser informado de que o rapaz estava no estabelecimento, Francimar teria voltado no carro, onde pegou a espingarda calibre 26, e efetuou um disparo contra a vítima, que morreu no local.

Após quase um ano do crime, o caso é julgado nesta quarta-feira (13), na 2ª Vara do Tribunal do Júri de pelo juiz Aluízio Pereira dos Santos. Francimar é julgado por homicídio qualificado, sem possibilidade de defesa da vítima.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Zelensky propõe novo encontro sobre cessar-fogo e troca de presos com Rússia

Motorista é preso após acidente com quatro carros no Coophavila

Mirassol atropela o Santos em noite pouco inspirada de Neymar e falhas críticas de marcação

Terminam na segunda inscrições para cursinho pré-vestibular da UFMS

Notícias mais lidas agora

Após sanção dos EUA a Moraes e ‘aliados’, expectativa é por voto de Fux

Morre idosa atropelada na Avenida Duque de Caxias em Campo Grande

Flávio Bolsonaro pede a Trump suspensão das tarifas, mas apaga post em seguida

Sob vaias, Vasco fica no empate com o Grêmio no Rio e vê pressão aumentar no Brasileirão

Últimas Notícias

Trânsito

Motociclista morre em acidente na Avenida Ceará, em Campo Grande

Bombeiros, Samu e polícia estiveram no local

Loterias

Mega-Sena acumula, mas 60 sul-mato-grossenses acertam quadra

Próximo sorteio será de R$ 33 milhões

Esportes

Ginástica rítmica: Brasil leva ouro inédito na Copa do Mundo, em Milão

Conjunto foi o melhor na disputa geral, com soma de notas em 2 séries

Emprego e Concurso

Abertas inscrições para seleção de administrativos da educação em Corumbá

Vagas são temporárias