Vereador eleito no foi preso

A Polícia Civil do Paraná realiza nesta sexta-feira (4) uma operação que tem integrantes do MST  (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) como alvo. Foram expedidos 14 mandados de prisão, dez de busca e apreensão e dois de condução coercitiva. A operação foi batizada de “Castra” e ocorre em três estados, incluindo Mato Grosso do Sul. 

Os suspeitos seriam integrantes de organização criminosa investigada por furto e dano qualificado, roubo, invasão de propriedade, incêndio criminoso e cárcere privado. Os mandados estão sendo cumpridos nas cidades paranaenses de Quedas do Iguaçu, Francisco Beltrão e Laranjeiras do Sul; e também em São Paulo e no Mato Grosso do Sul. Não foi informado qual o mandado cumprido no Estado e nem a cidade. 

Segundo a imprensa paranaense, entre os integrantes do MST, alvos da operação, está Claudelei Torrente de Lima (PT), vereador eleito e mais votado, neste ano em Quedas do Iguaçu. Ele já está preso. Também há um dirigente nacional do MST entre os investigados.

Conforme a Polícia Civil do Paraná, a investigação começou em março deste ano, após a invasão de uma fazenda em Quedas do Iguaçu. Os funcionários da propriedade foram mantidos em cárcere privado por horas e sob a mira de armas de fogo. O dono disse à polícia que após a invasão sumiram cerca de 1,3 mil cabeças de gado e que teve um prejuízo estimado em R$ 5 milhões, referente aos danos à propriedade. 

Os bois eram transportados com documentação irregular e a investigação apontou que uma parte destes animais foi vendida pelos integrantes do MST. Os alvos desta ação policial também cobravam uma taxa em dinheiro de até R$ 35 mil, ou sacas de grão, para autorizar que os donos fizessem a colheita da própria plantação.