O prédio da unidade foi metralhado por duas vezes nesta madrugada 

Uma equipe do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) foi enviada para Coronel Sapucaia para auxiliar nas investigações aos ataques a Delegacia de Polícia Civil da cidade. Na madrugada desta sexta-feira (29) o prédio da unidade policial foi metralhado por duas vezes em menos de duas horas.

Segundo a assessoria de comunicação da Polícia Civil, equipes de outras cidades foram enviadas para a cidade para reforçar o policiamento e também ajudar nas investigações do crime. Entre elas, um equipe do Garras que estava em Paranhos desde a morte do investigador Aquiles Júnior, executado a tiros em uma academia no dia 14 de junho.

Policiais de Coronel Sapucaia, do DOF (Departamento de Operações de Fronteira) e do Paraguai, também investigam os ataques. “Temos indícios de ao menos um suspeito, não sabemos se tem mais pessoas envolvidas”, afirma o delegado responsável pela unidade, Roberto Duarte Faria.

Ainda conforme a entidade, o caso está sendo acompanhado de perto pela Delegacia-Geral de Polícia Civil para que o caso seja esclarecido o mais breve possível.

O caso

O primeiro ataque aconteceu à 1 hora hoje. No momento três policiais estavam de plantão. Quase duas horas depois, por volta das 3 horas, o prédio foi metralhado. Cinco policiais estavam no local, além de um preso que aguardava audiência de custódia. Em ambos os ataques não houve feridos.

Para o delegado Roberto Duarte Faria, os ataques estão relacionados à proximidade com o Paraguai.  “É uma delegacia que fica na linha de fronteira, apenas 20 metros de distância e tem muito bandido que, para desafiar a autoridade, passa do lado do Paraguai e atira na delegacia”, declara.

Este é o quinto ataque à delegacia em um período de dois anos. A Perícia Técnica da Polícia Civil foi acionada e até o momento não há mais detalhes sobre o fato.