Comparsa aguardava no carro

 

Polícia Civil divulgou nota na manhã desta quarta-feira (15), com alguns esclarecimentos sobre a morte do policial Aquiles Chiquin Junior, de 34 anos, lotado em Paranhos, a 477 quilômetros de Campo Grande. Três homens teriam participado do crime e outras quatro pessoas ficaram feridas.

Segundo a polícia, três suspeitos chegaram ao local em um Gol vermelho, um permaneceu no veículo e os outros dois teriam descido e entrado na academia em que estava o policial civil. Os suspeitos, armados com fuzis calibre 5,56 efetuaram aproximadamente 26 disparos, matando Aquiles e ferindo outras quatro pessoas.Dupla armada com fuzil atirou mais de 25 vezes contra policial e fugiu em Gol

Após o crime, os três suspeitos fugiram em direção a Ypeju, no Paraguai. Ficaram feridos Marília batista dos Santos, de 32 anos, Raphael Fernandes Carpes, de 24 anos, Guido Daniel Fernandes Bento, de 18 anos e Pablino Yurtz Zarza, de 23 anos. A polícia não divulgou o estado de saúde das vítimas.

Aquiles concluiu a Acadepol (Academia de Polícia Civil) em março de 2015 e delegados chegaram a afirmar que o crime teria sido motivado por conta da atuação do policial. O velório é realizado na Câmara Municipal de Paranhos e deve ser transladado para o Paraná, onde o corpo será sepultado, na cidade de Cantagalo.

O diretor geral da Polícia Civil, Marcelo Vargas Lopes e o diretor de polícia do interior, Adriano Garcia Geraldo acompanham o velório. Ao menos oito delegados se reúnem no município para traçar planos e juntar informações sobre o crime para que ocorra a investigação. Polícia Nacional do Paraguai também auxilia no caso para verificar a autoria da execução.