O fogo se espalhou no mato e em madeiras da obra 

Um curto-circuito no padrão de energia causou um em uma Ceinf (Centro de Educação Infantil) em construção no Bairro Vespasiano Martins. Segundo moradores, o fogo começou por volta das 14h30 e se espalhou rapidamente por causa do mato alto e de andaimes de madeira deixados no local, que já está abandonado há três anos.

A funcionária pública Rosana Oliveira Rocha, de 43 anos, contou para a equipe do Jornal Midiamax que estava em casa, que fica em frete a Cenif, quando ouviu estalos de fio e percebeu que a energia da residência começou a oscilar. Ao percebeu que o barulho vinha da construção, a mulher chamou um vizinho, que arrombou o portão e se deparou com as chamas.

Segundo Rosana, ela e o vizinho ainda tentaram apagar o fogo, mas ele se espalhou rapidamente em um monte de madeira que estava no local e também do mato que toma conta da construção. Assustada, a mulher chamou o Corpo de Bombeiros para controlar o incêndio.

“Essa construção começou a 4 anos, mas já está parada a três, as vezes um segurança particular aparece aqui, mas faz tempo que não vem”, lembra a moradora. Para a presidente da associação dos moradores do bairro, Matilde Mendonça Gomes de Freitas, o prédio agora acumula água parada e torna a região mais perigosa.

Até o homem que faz a segurança do prédio afirmou que teve sua sala furtada. Ele contou que vai ao local dia sim, dia não e que teve o rádio, um ventilador e uma extensão levados.

Nas palavras dela, a obra começou na gestão do ex-prefeito Nelsinho Trad e parou quando Gilmar Olarte assumiu a prefeitura. Com a volta do prefeito Alcides Bernal (PP) chegou a ser combinado que as obras iniciariam no dia 14 de fevereiro, e por conta disso, funcionários de uma empreiteira chegaram a ir até o local, mas o Ceinf ainda está abandonado.

“Tem tanta criança no bairro precisando e essa Ceinf aí parada” lamenta Matilde. Um funcionário da prefeitura, que não quis se identificar foi até o prédio e alegou que a qualquer momento a obra pode recomeçar. Ele ainda afirmou que o prédio não possuía energia e descartou o curto-circuito.

Equipes do Corpo de Bombeiros usaram 5 mil litros de água para combater as chamas. Além dos militares, a Guarda Municipal também foi até o local.