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Polícia

Acusado de matar Rafaat com antiaérea vai para Máxima

Sérgio Lima dos Santos segue internado para tratar ferimentos
Arquivo -

Sérgio Lima dos Santos segue internado para tratar ferimentos

Apontado pelas autoridades paraguaias como autor dos disparos que mataram o narcotraficante Jorge Rafaat Tounami no dia 15 de junho, o brasileiro Sérgio Lima dos Santos, de 34 anos, foi transferido na manhã desta segunda-feira (4) para a Unidade Prisional de Segurança Máxima de Tacumbú, na Capital do Paraguai, Assunção.

A transferência ocorreu por ordem do juiz Edgar Ramirez, que atendeu pedidos feitos por Domingo Mendoza, em nome do Poder Judiciário e de Maria Alejandra Elizeche, do Ministério Público. Foi levado em consideração parecer da junta médica, que apontou a necessidade de tratamento adequado ao paciente, ferido no rosto durante o confronto com os seguranças de Rafaat.

As informações foram divulgadas hoje pelo site ABC Color, que publicou uma foto do brasileiro numa cadeira de rodas, algemado. A imprensa paraguaia informa que Santos permanecerá na Unidade Prisional de Segurança Máxima de Tacumbú até restabelecer a saúde. Depois, será transferido a uma prisão.

O crime do qual Sergio Lima dos Santos é acusado ocorreu em Pedro Juan Caballero, a aproximadamente 500 metros da fronteira com Ponta Porã, município sul-mato-grossense a 313 quilômetros de Campo Grande. Segundo as autoridades paraguaias, o brasileiro foi quem manuseou a metralhadora antiaérea calibre .50 que destruiu a blindagem do Hummer conduzido por Rafaat e o atingiu na cabeça.

Apontado como membro de uma facção criminosa do Brasil, Santos teria sido ferido durante essa ação, depois que os seguranças da vítima reagiram com tiros de fuzil. Socorrido, o brasileiro foi deixado por colegas em uma clínica e depois transferido para o Hospital Metropolitano em Fernando de la Mora, de onde foi mandado ao grupo especializado da Polícia Nacional, local em que estava até esta manhã.

A intenção das autoridades paraguaias era manter o brasileiro na Polícia Nacional por 10 dias, enquanto passaria por tratamento médico especialmente com a utilização de antibióticos para evitar infecções nas lesões, de acordo com o ABC Color. A chegada de Santos a essa unidade foi envolta a um grande esquema de escolta policial.

Mas a infraestrutura do grupo especializado não era ideal para acomodar o preso, como informou no final do mês passado o chefe de Relações Públicas da Polícia Nacional, comissário Elisa Ledesma. Esse foi um dos apelos levados ao juiz que determinou a transferência de hoje.

 

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