Seis foram presos, um adolescente apreendido e um morto
Oito pessoas foram responsabilizadas pela tentativa de furto a um caixa eletrônico colocado dentro da prefeitura de Ivinhema, a 289 quilômetros de Campo Grande. Seis dos integrantes da quadrilha foram presos, um foi morto durante o confronto com a polícia e um adolescente foi ouvido e liberado.
Segundo o delegado Ricardo Henrique Cavagna, titular da Delegacia de Polícia Civil do município, o monitoramento do terminal começou na quarta-feira (26), quando o SIG (Setor de Inteligência Geral) de Dourados recebeu a informação de que a quadrilha agiria em Ivinhema.
O Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros) e a Polícia Civil da cidade foram acionados e passaram a investigar o caso. “Sabíamos que ia acontecer, mas não sabíamos quando, então começamos a monitorar o local”, lembra o Cavagna.
Na madrugada de sábado (29), quatro integrantes do grupo chegaram à prefeitura em duas motocicletas. Um deles, identificado Pedro Tavares da Silva, de 50 anos, desceu do veículo armado e com uma haste de ferro quebrou o vidro que dá acesso a prefeitura.
Outro assaltante desceu da moto, também com arma em punho e foi em direção ao comparsa, mas nesse momento foram abordados pelas equipes policiais. Mesmo com a ordem para largarem as armas, os bandidos reagiram e deram inicio ao tiroteio.
No confronto, Pedro foi atingindo e acabou morrendo no local, com ele foram encontrados explosivos caseiros, que seriam usados na ação.
Thiago Maximo da Silva, de 26 anos e Orisnei Araujo dos Santos, 22 anos, também foram feridos e precisaram ser encaminhados para atendimento médico. O quarto integrante, Anderson Rodrigues Costa, de 26 anos, conseguiu fugir, mas foi capturado poucos minutos depois.
Ao longo do dia as equipes prenderam Wellington Jonas Brito, 24 anos e um adolescente de 17 anos, que segundo o delegado são moradores da cidade e davam abrigo para grupo, Israel Sima Lopes, 22 anos e Simone Samaniego da Cruz, de 21 anos.
Para a polícia, Lopes foi quem trouxe os explosivos de Goiás para o Mato Grosso do Sul e Simone era a responsável pelo apoio logístico do grupo, já que uma das motociclistas pertencia a ela. Na delegacia a quadrilha preferiu não se pronunciar e agora o delegado aguarda liberação para encaminhar os presos para o presídio de Dourados.
Ainda segundo Cavagna, os envolvidos são de Goiás, São Paulo e Pernambuco e já possuíam passagem pelo mesmo tipo de crime. “As investigações continuam e não há como afirmar que eles já trabalharam juntos em outros crimes”, afirma o delegado.
