Policia vai investigar morte de bebê depois do parto domiciliar 

Depois da morte de um bebê na manhã desta segunda-feira (14) após realização de um parto domiciliar a doula e a enfermeira que acompanhavam o procedimento foram encaminhadas para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro, mas segundo a delegada Priscilla Anuda, apenas para esclarecimentos. 

A delegada explica que neste caso, as duas acompanhantes precisavam explicar para a polícia o que aconteceu na residência. “Elas foram ser ouvidas em termo de depoimento a respeito de como foi o procedimento adotado por elas. Fomos verificar se a enfermeira realmente era enfermeira mesmo, fomos buscar os esclarecimentos acerca do que realmente aconteceu”, conta a delegada.

Sobre não haver a presença de um médico durante o parto a delegada destaca que por lei, se for constatado que não há riscos, é permitido que o procedimento seja assistido apenas por uma enfermeira, mas será averiguado durante o inquérito policial se tanto a doula quanto a enfermeira haviam previamente verificado se não havia algo que impedisse a realização do parto em casa.

“O parto foi feito em domicílio com a autorização da mãe, ela queria que assim acontecesse. A enfermeira pela legislação pode assistir parto que não tenha complexidade alguma. Mas todas as circunstâncias serão apuradas. Se realmente era um parto sem risco, se isso foi verificado e constato pela enfermeira que assistiu o parto”, explica.

O laudo médico ficará pronto dentro de 30 dias. O caso será investigado como morte a esclarecer pela Polícia Civil do 5º Distrito Policial de .

 

O caso

Ao tentar realizar um , uma mulher identifica como Priscila, de 32 anos, acabou perdendo o bebê que morreu na manhã desta segunda-feira (14), em Campo Grande no Bairro Taquarussu.

Segundo a delegada da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro, Priscilla Anuda, a criança nasceu viva, mas momentos depois morreu. A mulher teria entrado em trabalho de parto às 3 da madrugada, e no fim da manhã o bebê teria nascido vivo, mas morrendo em seguida. Este seria o terceiro filho de Priscila.

Não havia equipe médica no local, a mulher teria contratado uma enfermeira e uma doula, responsável por acompanhar a gestante durante e após o parto.