A ACS julga que a expulsão foi injusta
Na manhã desta sexta-feira (23), a ACS (Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar de Mato Grosso do Sul) divulgou, por meio do presidente Edmar Soares da Silva, nota de repúdio à expulsão dos policiais à paisana do plenário da Câmara Municipal de Campo Grande, durante sessão na quinta-feira (22).
De acordo com a nota, os policiais armados acompanhavam a sessão como cidadãos comuns e foram expulsos injustamente. A nota de repúdio também não deixa claro se os policiais são civis ou militares e sugere que a presença deles deveria transmitir segurança para os presentes.
Ainda segundo a ACS, a Câmara Municipal não possui estrutura necessária para atender os servidores que queiram entrar no recinto, ao contrário do Fórum de Campo Grande, onde os policiais podem deixar equipamentos como as armas durante as audiências.
Para a associação, o policial não pode simplesmente deixar a arma no carro, como foi solicitado pela segurança da Câmara no episódio de quinta-feira, sob o risco de responder por omissão de cautela.
A ACS ainda afirma que os policiais armados não representaram risco aos presentes, como divulgado por alguns vereadores. A associação finaliza a nota dizendo que a missão do policial é garantir a segurança dos cidadãos e que repudia toda e qualquer tentativa de classificá-los como ‘jagunços’ ou ‘capangas’.
