A Polícia Civil confirmou que investiga a possibilidade dos envolvidos no assassinato do soldado da Polícia Militar Rony Maickon Varoni de Moura da Silva, 28 anos, estarem envolvidos em pelo menos dois roubos de malotes que aconteceram em Campo Grande nos últimos meses.

De acordo com o delegado Fábio Peró Correa Paes, da Derf (Delegacia Especializada em Roubos e Furtos), a polícia investiga a possibilidade de o grupo estar envolvido na tentativa de roubo de um malote na entrada do Banco do Brasil no CMO (Comando Militar do Oeste) e no roubo de um malote com R$ 20 mil na frente de uma agência do HSBC, na Avenida Calógeras. Os crimes aconteceram nos dias 12 de maio e 4 deste mês, respectivamente.

Ainda conforme o delegado, a polícia apura a possibilidade dos roubos serem cometidos por uma quadrilha especializada nos roubos de malotes. Eles poderiam variar os integrantes que cometem cada roubo e as motocicletas empregadas em cada ação.

Crime

O policial militar foi morto a tiros por homens que estavam em duas motocicletas na terça-feira (3). Os criminosos se aproximaram do carro dele, um Saveiro, quando trafegava pela rodovia BR-262, no Bairro Indubrasil, região sudoeste de Campo Grande, próximo de uma fábrica de bebidas, onde ele havia acabado de pegar um malote.

O carona, um cabo da PM, não foi atingido pelos tiros. Mais de 15 viaturas foram acionadas e as duas pistas da rodovia ficaram interditadas.

Três adolescentes chegaram a ser apreendidos próximo do local, pois estavam com uma motocicleta roubada, porém foram liberados. Foi descoberto que eles não tinham relação com o crime.

A polícia apurou que quatro pessoas participaram do crime. Kelvin Willian Santarosa da Silva, 21 anos, Rafael Fernandes de Quadros, 23, Alexandre Barreto de Castro, 19 anos, e um adolescente que morreu em confronto com a polícia estão envolvidos no caso. Kelvin e Rafael já estão presos, e Alexandre continua foragido.