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Polícia

Setenta policiais militares da UPP da Rocinha começam a ser substituídos

Cerca de 70 policiais militares lotados na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, na zona sul do Rio, começaram a ser substituídos hoje (4). Segundo o comando das UPPs, a medida foi tomada a pedido dos próprios policiais e a troca será feita de forma gradativa durante a semana. A unidade da Rocinha, onde […]
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Cerca de 70 policiais militares lotados na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, na zona sul do Rio, começaram a ser substituídos hoje (4). Segundo o comando das UPPs, a medida foi tomada a pedido dos próprios policiais e a troca será feita de forma gradativa durante a semana. A unidade da Rocinha, onde trabalham cerca de 700 PMs, tem o maior efetivo entre as UPPs.

O número de policiais na UPP da Rocinha não será alterado, haverá apenas a troca de parte do efetivo por policiais de outras unidades da zona sul. São elas: Dona Marta, Chapéu Mangueira/Babilônia, Pavão-Pavãozinho/Cantagalo, Ladeira dos Tabajaras/Morro dos Cabritos e Vidigal.

“A maioria dos policiais que serão movimentados de unidade pediu para ser transferida porque estava desmotivada devido ao episódio da morte do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza”, informa a assessoria da UPP. “Outros serão trocados por indicação da comandante da UPP Rocinha, major Pricilla Azevedo. Os policiais contam com acompanhamento de psicólogos e o motivo apresentado por eles foi essa desmotivação e não um abalo psicológico. Eles também não informaram terem sofrido qualquer tipo de ameaça de traficantes da comunidade”, acrescenta o comunicado da assessoria.

No dia 14 de julho, o ajudante de pedreiro foi levado por policiais da UPP para averiguação até a base da unidade e desapareceu. Até agora, 25 policiais militares foram indiciados, acusados de participação na tortura e morte de Amarildo.

No último final de semana houve um tiroteio em duas favelas pacificadas. O Complexo do Alemão e a Rocinha foram alvos de ataques de bandidos. Segundo a assessoria da UPP, os confrontos, geralmente, são resultados da intensificação do trabalho de patrulhamento da polícia em áreas críticas dentro das comunidades. Mesmo diante desses confrontos, a assessoria das UPPs não anunciou nenhuma mudança de estratégia por parte da polícia.

O comando das UPPs informou que, quando ocorrem fatos como os últimos episódios, o policiamento é reforçado em pontos estratégicos e é avaliada a necessidade de atuação das unidades especiais da Polícia Militar: os batalhões de operações especiais (Bope, de Choque e de Ações com Cães).

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