Três homens foram presos na madrugada desta segunda-feira (30) por compra e revenda de combustível. Ao todo, os policiais apreenderam 4.250 litros de gasolina, diesel e álcool. O produto estava estocado em uma residência, que funcionava como depósito clandestino, no bairro Nova Campo Grande, na Capital.
Os criminosos vão responder por crime ambiental, revenda e distribuição de derivados de petróleo sem autorização da agência reguladora; furto qualificado com abuso de confiança e receptação qualificada.
A prisão aconteceu graças a denúncia de moradores próximo ao depósito clandestino que ligaram para a polícia e avisaram que no local havia um forte cheiro de gasolina e grande movimentação de caminhões tanques.
Conforme a ocorrência 10.011 /2013, registrada na Depac-Centro (Delegacia de Pronto Atendimento à Comunidade), os policiais observaram por cima de muro e constataram que no local funcionava o depósito clandestino. A Polícia Militar viu que havia homens retirando combustível de dois caminhões tanques e estocavam em galões.
No momento que um das carretas saiu do depósito, os policiais fizeram a abordagem. Foi encontrado no local 14 galões com 20 litros de gasolina, dois com 25 litros, três tambores com 100 litros, um container com 950 litros. Também foi apreendido um container com 950 litros de álcool e seis tambores com 50 litros de diesel, um galão com 20 litros, um container com 600 litros e um container com 800 litros de diesel.
O proprietário da residência Joel Carlos Pereira, 50 anos, confessou comprar combustível furtado. Segundo ele, além de comprar para uso também revendia o produto. A gasolina era revendida a R$ 2,00 e o álcool a R$ 1,50.
Na ação policial foram presos ainda Marcelo Dias da Silva, 40 anos, e Rogério Aparecido da Silva Santos, 36 anos, por furto qualificado com abuso de confiança e receptação qualificada. Os dois estavam vendendo o combustível das carretas da empresa em que trabalham.
O advogado de Joel Carlos Selmen Yassine Dalloul disse que como estratégia de defesa vai orientar o cliente para manter a confissão do crime. “Minha estratégia e sempre a defesa. A verdade se sustenta”, disse.
