Policiais do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros ), representantes do CREA-MS e do exército estão reunidos na pedreira São Onofre, no Indubrasil, para realizar a detonação de explosivos apreendidos no município de Cassilândia, no início de agosto.

O material pertencia a uma quadrilha agia de forma violenta no Estado. Durante a ação, os bandidos roubavam veículos e rendiam famílias.

A ação conta com a presença de cinco peritos criminais que irão emitir um laudo sobre o poder explosivo dos artefatos. O conteúdo será detonado dentro de um falso caixa eletrônico para simular o poder de explosão.

Segundo o delegado titular do Garras, Alberto Viera Rossi, a intenção é instruir a população e mostrar como os grupos criminosos atuam com relação a detonação de explosivos em caixas eletrônicos.

“Com certeza o explosivo seria utilizado para destruir caixas eletrônicos, causando uma tragédia no local.”, avalia.

Conforme o delegado adjunto do Garras, Marcio Obara, os explosivos não poderiam continuar armazenados porque não vieram da fábrica, podendo explodir a qualquer momento. “Não tem como precisar os cuidados que a quadrilha teve para armazenar, então acreditamos que o material poderia se tornar estável e explodir.”, explica.

Dois policiais especializados do Garras farão a detonação. Um deles possui treinamento na , Rio de Janeiro e no Exército Brasileiro. Há uma distância de 100 metros, está o Caveirão Garras com mais de 20 homens da corporação e representantes do exército e do CREA.

Para a explosão, será utilizado uma emulsão em gel explosivo, espoleta e estopim a base de nitrato de amônia. De acordo com a equipe, a ação irá durar cerca de três minutos, sendo o tempo suficiente para acender o estopim e correr para a base de segurança.

A divulgou que possui uma autorização judicial e não informou a quantidade do material que será explodido.

Pouco antes do meio-dia, o explosivo em gel foi detonado com sucesso. A porta do falso caixa foi parar a 40 metros do local da detonação e destroços a mais de 100 metros.

(Matéria editada às 12h30 para acréscimo de informações).