O oficial penitenciário Rinaldo José Pereira Nantes, da área de Segurança e Custódia, irá substituir o gestor penitenciário Antônio Rubens Fernandes, que estava no cargo desde março de 2010.

Após recente fuga do ex-policial militar Adair José Belo, 42 anos, e José Pires, 60 anos, do Centro de Triagem “Anízio Lima”, localizado no Jardim Noroeste, em Campo Grande, a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) designou um novo diretor para a unidade.

O oficial penitenciário Rinaldo José Pereira Nantes, da área de Segurança e Custódia, irá substituir o gestor penitenciário Antônio Rubens Fernandes, que estava no cargo desde março de 2010.

A nomeação de Rinaldo, que já foi diretor interino em outras ocasiões, foi publicada na edição desta sexta-feira (27), do Diário Oficial do Estado.

Na ocasião da fuga, que ocorreu por volta das 7h40 da quarta-feira (18), horário da troca de plantão, o agente foi fazer o ‘confere’ e verificou a falta dos dois presidiários. Posteriormente foi encontrada uma corda artesanal feita com lençóis (tereza) que eles usaram para pular o muro da unidade prisional e também grades serradas.

Transferência de presos

Além da mudança do diretor, a Agepen promoveu na quarta-feira (25), a transferência de 17 presos do Centro de Triagem Anísio Lima para o Instituto Penal de Campo Grande. O grupo transferido estava alojado na cela 17, de onde fugiram na madrugada do último dia 18 os detentos Adair José Belo e José Pires.

Segundo a direção da Agepen, a transferência é provisória para que se realizem no alojamento adequações necessárias ao reforço da estrutura de segurança.

Em nota, a Agepen informou que o Centro de Triagem está localizado separadamente dos alojamentos dos demais custodiados e é destinada a abrigar reeducandos que são ex-servidores da área de Segurança Pública, e, por conta da profissão que exerciam antes de serem presos, necessitam de um isolamento do restante da massa carcerária para o resguardo da integridade física.

O local foi ativado em outubro de 2010 com essa finalidade, após avaliação e aprovação de autoridades da Segurança Pública, Judiciário e Ministério Público. Nesses 20 meses, nenhum incidente havia sido registrado nesse alojamento.