Daniel Alvarez Georges, que está desaparecido desde 3 de maio, quando foi visto pela última vez no Shopping , saiu da cadeia há menos de dois meses. Ele é filho de Georges e estava num presídio no interior de desde setembro de 2010, quando foi preso em flagrante pela DENARC – Departamento de Investigações Sobre Narcóticos de São Paulo.

A família registrou o somente no último dia 11. Segundo o delegado Edilson dos Santos Silva, titular da Delegacia Especializada de Homicídios, nesta terça-feira (17) ele teve acesso aos detalhes do Boletim de Ocorrência e uma equipe da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul já está no caso. Mas ainda não há pistas.

Os familiares informaram que não devem se manifestar até receberem novidades. Eles disseram à polícia que Daniel foi visto pela última vez por volta das 12 horas no Shopping Center Campo Grande, trajando “calça jeans e camisa”. Ele teria saído do local acompanhado de mais duas pessoas não identificadas.

Daniel Georges tem 41 anos, nasceu em Ponta Porã, e mora em Campo Grande.  Na ficha do sul-mato-grossense junto ao TJ-SP constam duas prisões em flagrante delito. Segundo as informações do processo, ele foi preso no dia 31 de agosto de 2010 no Shopping , de São Paulo.

O flagrante foi armado após a polícia interceptar ligações telefônicas nas quais Daniel teria marcado um encontro no local para uma transação de drogas.

Após a apresentação da denúncia, oferecida em 9 de setembro, foi decretada novamente a prisão dele em 17 de setembro de 2010. Desde o último dia 30 de março, no entanto, consta a soltura dele, junto com mais seis comparsas envolvidos no mesmo processo criminal.

Estavam presos com o filho de Fahd e foram soltos juntos em março: Aureliano José Soares, de 51 anos, Benjamim André Salinas Isea, de 26 anos, Jorge Leandro Monet Carneiro, de 31 anos, Jose Eduardo Pinheiro da Silva (ou Jose Eduardo Pinheiro Silva), de 44 anos, Matheus Henrique Panontin, de 33 anos, e Sandro Aparecido Monet Carneiro, de 32 anos.

O pai de Daniel Georges, empresário Fahd Jamil, chegou a ser condenado a mais de 20 anos de prisão em 2005 por tráfico internacional de drogas, associação ao tráfico, sonegação fiscal, e emprego de propriedade para a prática de tráfico de drogas, mas acabou inocentado em 2009.

Em outro processo, desta vez por crime contra o sistema financeiro, Fahd é considerado foragido desde 2005 e foi condenado no começo deste mês a uma pena de reclusão de 10 anos e seis meses pelo TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região).