Milhares de japoneses foram às ruas na última segunda-feira (1º) para protestar contra políticas de imigração adotadas por cidades do Japão. As manifestações foram registradas em Tóquio e Osaka, e foram contra a iniciativa das “cidades natais africanas”, apresentada pela Jica (Agência de Cooperação Internacional) durante a Conferência Internacional de Tóquio sobre o Desenvolvimento da África.
Confira os vídeos dos protestos:
🚨BREAKING: Thousands of locals marched in OSAKA yesterday demanding an end to immigration pic.twitter.com/WPGNuA3ItQ
— クマシュン🔆ISFJ (@isfjcutebear) August 31, 2025
More footage from today's Japan's protest🎌🎌 pic.twitter.com/ieLMaP2oiU
— クマシュン🔆ISFJ (@isfjcutebear) August 31, 2025
🚨Breaking: MASSIVE protests are happening in Japan.
— クマシュン🔆ISFJ (@isfjcutebear) August 31, 2025
Their demands:
・Stricter migration
・Resignation of the Prime Minister Ishiba
・Abolishing the Department of Finance pic.twitter.com/II3EazbqN9
🚨Breaking: Authorities estimate a crowd exceeding 10,000 gathered outside the PM's office yesterday evening for an organized protest. pic.twitter.com/TprzDxy0uq
— クマシュン🔆ISFJ (@isfjcutebear) August 31, 2025
O projeto, que visa designar quatro cidades japonesas como parceiras de países africanos – Kisarazu (Nigéria), Nagai (Tanzânia), Sanjo (Gana) e Imabari (Moçambique) -, preocupou parte da população, que teme que a entrada em massa de estrangeiros altere a identidade cultural japonesa e agrave os problemas econômicos já existentes no país.
Alguns dos protestantes alegam que a flexibilização migratória seria irregular e estaria desfavorecendo os nativos em relação aos imigrantes. A justificativa é que, além do intercâmbio cultural, o acordo estaria incluindo vistos especiais e facilidades migratórias para africanos.
Por isso, o país busca, em meio aos protestos, encontrar um equilíbrio entre a necessidade econômica de mão de obra e a pressão de setores nacionalistas que defendem maior controle nas fronteiras. O secretário-chefe do gabinete do governo do Japão, Yoshimasa Hayashi, assim como o prefeito de Kisarazu, Yoshikuni Watanabe, negaram as alegações sobre favorecimento dos imigrantes.
Britânicos e australianos também protestam
O Reino Unido e a Austrália também foram palco de protestos contra a imigração nos últimos dias.
No domingo (31), centenas de pessoas se reuniram em Falkirk, na Escócia, em frente a um local usado como abrigo de solicitantes de asilo, para protestarem contra os imigrantes. Cartazes com escritas como “stop the boats” (parem os barcos), foram exibidos. O grupo teria sido associado a movimentos extremistas, mas um dos líderes do protesto negou.
“Nós somos descritos como nazistas e racistas. Nada poderia estar mais longe da verdade”, afirmou. Além disso, pouco mais de 100 pessoas também protestaram em Aberdeen, outra cidade escocesa, no mesmo dia.
Já na Austrália, nativos participaram de manifestações do movimento March for Austrália, que exigia o fim da imigração em massa. As alegações foram de que o governo “continua trazendo cada vez mais pessoas” e que os filhos dos australianos enfrentam dificuldades para conseguir casas e hospitais.
*Com informações da Gazeta do Povo
✅ Siga o Jornal Midiamax nas redes sociais
Você também pode acompanhar as últimas notícias e atualizações do Jornal Midiamax direto das redes sociais. Siga nossos perfis nas redes que você mais usa. 👇
É fácil! 😉 Clique no nome de qualquer uma das plataformas abaixo para nos encontrar:
Instagram, Facebook, TikTok, YouTube, WhatsApp, Bluesky e Threads.
💬 Fique atualizado com o melhor do jornalismo local e participe das nossas coberturas!