O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que falará com líderes europeus “em breve” e disse que eles são “pessoas excelentes que querem ver um acordo Rússia-Ucrânia fechado”, em publicação na Truth Social, nesta quarta-feira, 13.
Nesta terça-feira, 12, representantes da Ucrânia e dos países da União Europeia (UE) pediram para conversar com o republicano antes do encontro de cúpula do americano com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, marcado para sexta-feira, no Alasca. O convite foi feito pelo chanceler da Alemanha, Friedrich Merz.
Os líderes europeus temem que Putin e Trump possam concordar, sem a participação de Kiev, em trocas de terras no terreno ucraniano ou outros termos que favoreçam a Rússia na guerra. Nem eles, nem Kiev foram convidados para o encontro, marcado para ocorrer no Alasca.
O chanceler alemão, Friedrich Merz, planejou uma série de reuniões para esta quarta. Ele convidou Trump, o vice-presidente americano J.D. Vance, Zelenski, o chefe da Otan e vários líderes europeus. A chancelaria afirmou que as negociações se concentrariam em “novas opções de ação para pressionar a Rússia” e nos “preparativos para possíveis negociações de paz e questões relacionadas a reivindicações territoriais e segurança”.
A Comissão Europeia confirmou que a presidente Ursula von der Leyen participará da agenda organizada por Merz, que será feita por telefone. Líderes do Reino Unido, França, Itália, Finlândia, Itália e Polônia também devem estar nestas reuniões. Trump não deixou claro se estará presente, mas disse que vai ouvir “as ideias de todos” até sexta.
Nesta segunda-feira, 11, o presidente americano também admitiu que poderia haver trocas territoriais na reunião com Putin. “Sei disso pela Rússia e pelas conversas com todos. Para o bem, para o bem da Ucrânia. Coisas boas, não ruins. E também algumas coisas ruins para ambos”, afirmou.
Kiev e as nações europeias aliadas insistem que isso não pode ser feito sem participação deles no encontro, mas admitem que é improvável que Moscou abra mão do controle de territórios já anexados – as regiões de Donetsk e Luhansk, no leste ucraniano, e Kherson e Zaporizhzhia, no sul. Eles rejeitam a ideia de que Putin deva reivindicar território antes mesmo de concordar com um cessar-fogo, que seria prioridade.
O secretário-geral da Otan, Mark Rutte, afirmou que o território controlado pelos russos inevitavelmente é um tema presente nas mesas de negociações. Ele disse que os aliados ucranianos “nunca poderão aceitar isso em um sentido legal”, mas sugeriu que poderiam reconhecer tacitamente o controle russo.
Ele comparou isso à forma como os EUA sediaram as missões diplomáticas da Estônia, Letônia e Lituânia de 1940 a 1991, “reconhecendo que a União Soviética controlava esses territórios, mas nunca aceitando (isso) em um sentido legal”.
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