O papa Francisco escolheu ser sepultado na Basílica de Santa Maria Maggiore (Santa Maria Maior), localizada no centro de Roma. Último sepultamento de um líder católico no local ocorreu há mais de 350 anos
Gesto semelhante ao do argentino foi feito pelo papa Leão XIII, que escolheu a Basílica de São João de Latrão, também na capital italiana, para o seu sepultamento, em 1903.
Francisco será o oitavo papa a ser enterrado no local. Os outros, segundo a Agência de Notícias Católicas (CNA, na sigla em inglês), foram:
– Honório III (1226-1227);
– Nicolau IV (1288-1292);
– São Pio V (1566-1578);
– Sisto V (1585-1590);
– Paulo V (1605-1621);
– Clemente VIII (1592-1605);
– Clemente IX (1667-1669).
O papa argentino tinha uma relação próxima com a Basílica. Ele cultivava o hábito de ir à capela Paulina antes e depois de suas viagens apostólicas e rezar para a Salus Populi Romani, a imagem ícone de Nossa Senhora segurando o menino Jesus no colo.
Além disso, foi também nesta mesma igreja que o Santo Padre compareceu no seu primeiro dia de pontificado. Por conta dessa proximidade, Francisco deixou registrada a preferência por este santuário no seu próprio testamento.
“Peço que o meu túmulo seja preparado no nicho do corredor lateral entre a Capela Paulina (Capela da Salus Populi Romani) e a Capela Sforza desta mesma Basílica Papal, como indicado no anexo”, escreveu o papa Francisco.
“O túmulo deve ser no chão; simples, sem decoração especial e com uma única inscrição: Franciscus”, acrescentou, em documento produzido em 2022, e divulgado pelo Vaticano após a morte do líder da Igreja Católica.
Nesta quinta-feira, redes sociais da própria Basílica, anunciaram que o túmulo já foi preparado para receber o corpo de Francisco. O enterro está marcado para este sábado, 26, às 5h (do horário de Brasília).
Eles informam que a lápide será “discreta”, e que consistirá de uma “simples” laje de pedra liguriana, “gravada com o nome Francisco”. E na parede frontal, foi colocada uma reprodução ampliada da cruz peitoral que o papa carregava.
Na frente do túmulo, estará uma inscrição já existente, datada de 1615, do Papa Paulo V Borghese, ligada à construção da Capela dos Salus Populi Romani, a capela Paulina.
“Tal subscrição lembra como o Papa mandou erguer a capela em glória da efígie da Virgem, atribuída a São Lucas, e recomenda a celebração de ritos e cânticos perpétuos em honra de Maria Santíssima”, informou a rede social da Basílica.
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