Com o conclave em andamento, nomes de cardeais surgem como favoritos para suceder Francisco como o novo Papa. Após três votações e nenhuma decisão, Cristóbal López Romero, arcebispo de Rabat, em Marrocos, apareceu entre os favoritos para assumir a liderança da Igreja Católica.
Nascido em Vélez-Rubio, na Espanha, no dia 19 de maio de 1952, Cristóbal foi ordenado sacerdote em 1979, e além de atuar em seu país de origem, também trabalhou no Paraguai, Bolívia e Marrocos. Ele é formado em teologia, filosofia e jornalismo, dedicou seu ministério à juventude e aos marginalizados, e foi nomeado arcebispo de Rabat por Francisco, em 2017.
Ele passou cerca de 16 anos no Paraguai, de 1986 a 2002, quando foi ministro em diversas missões em Assunção, capital do país. Segundo a imprensa do Vaticano, Cristóbal, junto do outro espanhol Angel Artime, e do filipino Pablo David, apareceram como novos favoritos a novo Papa.
Prestes a completar 73 anos, ele pode receber o “presente” da nomeação como novo pontífice. No entanto, em entrevista à RTVE, ele afirmou que não deseja o cargo e ameaçou fugir do Vaticano, em tom irônico, caso fosse eleito.
“Se vejo o perigo de ser eleito no conclave, começo a fugir e só vão me encontrar na Sicília”, afirmou. Ele disse também que o desejo de ser papa é sinal de “problema na cabeça, psicológico, ou de um mal-estar no coração”. Porém, ele falou que não negaria ascender ao trono papal, e explicou o comentário.
“É uma atitude diferente, é um serviço que só é realizado se solicitado, mas desejá-lo ou buscá-lo…não. Isso não existe entre nós, mesmo que muitos se recusem a acreditar”, completou.
*Com informações do Globo e Terra
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