O Papa Francisco morreu sem sentir dores excessivas e nada poderia ter sido feito pelos médicos para salvá-lo, segundo contou Sergio Alfieri, chefe da equipe médica do pontífice.
Vítima de um derrame inesperado, Francisco enfrentava uma pneumonia bilateral desde o início de 2025, e havia recebido alta hospitalar há quase um mês.
Alfieri afirmou ter recebido uma ligação na manhã de segunda-feira (21) pedindo que fosse ao Vaticano, e chegou em 20 minutos.
“Entrei em seu quarto e ele (Francisco) estava com os olhos abertos”, contou o médico ao Corriere della Sera, jornal italiano. “Confirmei que não havia problemas respiratórios. Tentei chamá-lo pelo nome, mas ele não me respondeu. Naquele momento, eu soube que não havia mais nada a fazer. Ele estava em coma.”
Ele também disse que autoridades sugeriram que o líder religioso fosse transferido novamente ao hospital, mas que isso não adiantaria e o Papa teria morrido no caminho.
“Foi um daqueles derrames que, em uma hora, te levam embora”, explicou Alfieri.
No dia anterior a sua morte, Francisco apareceu na Praça de São Pedro para saudar os fiéis em comemoração ao Domingo de Páscoa, sugerindo uma boa condição de saúde dele. Ainda que os médicos tenham sugerido dois meses de repouso após a internação, o Papa já havia retomado algumas de suas atividades.
“Era o Papa”, disse Alfieri ao Corriere. “Voltar ao trabalho fazia parte do seu tratamento e ele nunca esteve exposto a perigos. Sabíamos que ele queria voltar para casa e ser papa até o último momento. Ele não nos decepcionou.”
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