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Mundo

Mulher encontrada morando em caverna na Índia retorna para a Rússia

Mulher morava com as duas filhas
Agência Estado -
Nina Kutina - Foto: reprodução/ NEXTA Polônia

Uma mulher russa que virou notícia no mundo todo após ser encontrada vivendo em uma caverna na Índia com suas duas filhas pequenas voltou para o seu país. A informação foi confirmada à rede britânica BBC por uma autoridade.

No dia 9 de julho, policiais em uma patrulha de rotina encontraram a mulher, Nina Kutina, de 40 anos, e suas filhas, de cinco e seis anos, vivendo em uma caverna no meio de uma floresta na costa do sul do estado de Karnataka, no sul da Índia

A polícia constatou na época que o visto da mãe havia expirado havia oito anos e que as três não tinham passaporte. Nina foi então enviada centro de detenção próximo, específico para estrangeiros em situação irregular na Índia, junto com as duas filhas.

Segundo a BBC, na semana passada, o tribunal superior de Karnataka solicitou ao a emissão de documentos para que Nina e suas filhas retornassem para casa.

A BBC confirmou com um funcionário do Escritório Regional de Registro de Estrangeiros (FRRO) que elas partiram para a Rússia em 28 de setembro. Um terceiro filho de Nina, fruto de outro relacionamento e que foi encontrado mais tarde morando no Estado de Goa, também foi com elas.

A rede britânica afirma que o tribunal estava analisando uma petição apresentada por Dror Shlomo Goldstein, um empresário israelense residente em Goa, que afirmou ser o pai das duas menores. Ele havia solicitado ao tribunal que impedisse o retorno das crianças à Rússia e pedido a custódia delas. Goldstein ainda pode recorrer, mas não está claro se uma decisão favorável poderia obrigar o retorno das crianças à Índia. Ele ainda não se pronunciou sobre a decisão.

Goldstein havia alegado anteriormente a um canal de TV que Nina havia deixado Goa sem informá-lo e que havia registrado uma queixa policial. Ele também afirmou que “estava cuidando do bem-estar delas (da mulher e das duas menores) há muito tempo”. O tribunal, porém, afirmou que, apesar das declarações, a mãe e as crianças foram “inexplicavelmente” encontradas “em uma caverna isolada”, e que Goldstein não conseguiu explicar por que elas estavam vivendo lá.

Quando foram encontradas na caverna, Nina e as duas menores tinham poucos pertences: colchonetes de plástico, roupas, pacotes de macarrão instantâneo e alguns outros itens de mercearia. A caverna tinha vazamentos.

A polícia afirmou que teve dificuldades em convencer a mulher de que era perigoso permanecer no local, isolado, com riscos de deslizamentos de terra e com cobras e animais selvagens. Nina defendeu seu estilo de vida, dizendo que ela e as filhas estavam felizes na caverna. Em uma entrevista à agência de notícias indiana ANI, ela afirmou ter experiência em viver na natureza.

Segundo a polícia, Nina contou que elas estavam morando na caverna havia uma semana quando foram encontradas. Ela também afirmou que antes havia morado em Goa, onde sua filha mais nova havia nascido também em uma caverna.

Após serem levadas para um exame médico, as três foram transferidas para o centro de detenção. A advogada de Goldstein, Beena PK, argumentou no tribunal que a deportação não seria do interesse das crianças. Porém Arvind Kamath, do governo federal, disse que o caso não poderia ser descrito como “deportação”, pois a própria Nina havia escrito à embaixada russa expressando seu desejo de retornar ao seu país de origem.

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