Apenas um dia após ser indicado ao cargo de ministro da Defesa da França, Bruno Le Maire anunciou que deixará o governo e que vai transferir a função ao primeiro-ministro Sébastien Lecornu. Mais cedo, Lecornu havia renunciado à posição de premiê, mas ele deve permanecer de maneira interina no posto até a nomeação de um sucessor.
Le Maire, que já foi ministro das Finanças, disse no X ter aceitado ingressar o governo por um “senso de missão” diante de desafios geopolíticos. “Percebo que minha decisão provocou respostas incompreensíveis, falsas e desproporcionais em algumas pessoas”, escreveu.
“Nestas condições, propus ao Presidente da República, no final da manhã, que me retirasse do governo sem demora e transferisse as minhas responsabilidades como Ministro das Forças Armadas para o primeiro-ministro”, acrescentou.
A renúncia de Lecornu veio apenas cerca de 14 horas após o recém-indicado premiê anunciar a composição do gabinete. O governo manteve vários ministros do ex-primeiro-ministro, François Bayrou, que havia sido derrubado pelo Parlamento em meio à dificuldade em aprovar um orçamento.
Analistas preveem que o presidente francês, Emmanuel Macron, indicará um novo premiê em breve. Macron, porém, tem a opção de convocar novas eleições parlamentares ou de renunciar, alternativas ainda consideradas improváveis. O presidente participa hoje de diversas reuniões no Palácio do Eliseu para definir seu futuro, de acordo com a imprensa francesa.
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