O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, advertiu nesta sexta-feira, 22, que a maior cidade de Gaza pode ser destruída caso o Hamas não aceite as condições de seu país, no mesmo dia em que a principal autoridade mundial sobre crises alimentares declarou que a região enfrenta fome em meio aos combates e ao bloqueio israelense.
Um dia depois de o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmar que autorizaria uma grande operação militar para tomar a Cidade de Gaza, Katz alertou que a cidade pode “se transformar em Rafah e Beit Hanoun”, áreas em grande parte reduzidas a escombros no início da guerra.
“As portas do inferno em breve se abrirão sobre as cabeças dos assassinos e estupradores do Hamas em Gaza, até que aceitem as condições de Israel para encerrar a guerra”, escreveu Katz em uma publicação no X. Ele reiterou as exigências de cessar-fogo de Israel: a libertação de todos os reféns e o completo desarmamento do Hamas.
Em resposta, o grupo militante afirmou que os comentários de Katz representam “uma confissão de cometer um crime que equivale à limpeza étnica”. O Hamas já declarou que estaria disposto a libertar os cativos em troca do fim da guerra, mas rejeita o desarmamento sem a criação de um Estado palestino.
Nesta quinta, 21, Netanyahu disse ter instruído autoridades “a iniciar negociações imediatas” para libertar reféns e encerrar a guerra nos termos de Israel. Não ficou claro se isso significaria retomar as conversas de longa data mediadas por Egito e Catar, após o Hamas afirmar, no início da semana, que aceitava uma nova proposta dos mediadores.
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