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Mundo

Governo Milei diz que protesto foi tentativa de golpe e critica juíza por libertar presos

Mais de 110 pessoas detidas durante os confrontos foram libertadas
Agência Estado -
(Foto: Reprodução, Redes Sociais)

O Governo da classificou nesta quinta-feira, 13, os protestos realizados por torcidas organizadas e aposentados em Buenos Aires de “tentativa de de Estado” e disse que continuará reprimindo-os. As declarações foram feitas pelo chefe de gabinete de Javier Milei, Guillermo Francos, que também criticou a Justiça argentina por liberar todos os detidos durante as manifestações.

Os protestos aconteceram nesta quarta e acabaram em confrontos entre manifestantes e policiais que resultaram em mais de 110 presos e 40 feridos – um deles, o fotógrafo Pablo Grillo, está em estado grave.

Segundo Francos, os manifestantes “usaram a violência como instrumento” durante o protesto. “O que eles estão tentando alcançar é uma espécie de golpe de estado”, disse.

Nesta quinta, 114 detidos foram libertados pela juíza Karina Andrade. Na decisão, reproduzida pelo jornal argentino Clarín, a juíza alega que as prisões “afetam direitos constitucionais fundamentais, como o direito de protesto, de manifestação em democracia e liberdade de expressão”, assegurados pela Constituição argentina.

Ela acrescenta que as prisões foram feitas sem informações sobre hora e local e de qual crime havia sido cometido. “Na maioria dos casos, o local da prisão não foi informado, aludindo genericamente ‘aos eventos no ‘”, afirmou.

Segundo o Clarín, cerca de 4 pessoas seguem presas por porte ilegal de armas de fogo e facas.

Após a libertação, Guillermo Francos afirmou que o judiciário deveria aplicar a lei “com mais severidade” e que as autoridades analisarão imagens de vídeos para identificar os manifestantes que agiram com violência. “Se umas 140 pessoas são presas e então, em poucas horas, uma juíza diz que, como estavam defendendo direitos, não pode haver flagrante delito, caso contrário direitos seriam violados… Bom, se você entende a lei dessa forma, é difícil combater a violência organizada de grupos extremistas na Argentina porque os tribunais os liberam rapidamente”, declarou.

O ministro da Justiça, Mariano Cúneo Libarona, também criticou a decisão da juíza. De acordo com ele, a sentença vai ser revista pelo Conselho Municipal de Justiça de Buenos Aires. “Os barra bravas (membros de torcidas organizadas) são criminosos organizados que foram ao Congresso ontem para destruir tudo ao seu alcance e atacar a polícia. Isso não foi um protesto ou exercício de liberdade de expressão; foram criminosos cometendo crimes em plena vista do público”, disse o ministro.

Fotógrafo atingido por bomba de gás lacrimogêneo segue em estado grave

O fotógrafo Pablo Grillo, de 35 anos, ferido por uma bomba de gás lacrimogêneo durante os protestos, segue internado em estado grave. Ele passou por uma cirurgia de urgência nesta quarta-feira, após sofrer uma fratura no crânio e perda de massa cerebral.

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que o fotógrafo é atingido pela bomba, lançada pelas forças policiais, e cai. Logo em seguida, alguns manifestantes que estavam por perto correm para socorrê-lo.

Grillo é aluno da Associação de Repórteres Gráficos da República Argentina (aRGra) e membro do partido de esquerda Nuevo Encuentro, liderado pelo ex-deputado nacional Martín Sabbatella

A aRGra responsabilizou nesta quinta-feira a ministra da Segurança, Patricia Bullrich, pelo ataque ao fotógrafo e exigiu que o presidente Milei a retirasse do cargo. A ministra também é pressionada por outros setores que apoiam os protestos.

Apesar da pressão, Guillermo Francos defendeu a ministra, enfatizou que ela permanece no governo e disse que o incidente com Grillo é parte das “consequências lamentáveis”. “(O protesto) foi pressão de um grupo de ativistas políticos bárbaros usando pedras, porretes, armas de fogo e facas, tudo com a intenção de criar caos, e eles foram reprimidos de acordo pelas forças de segurança. Isso não pode continuar sem controle”, afirmou.

“Estas são consequências lamentáveis ??desses incidentes, infelizmente, assim como o número de membros feridos das forças de segurança e policiais. O que eles não conseguirão é perturbar a ordem pública que restauramos na Argentina com grande esforço”, acrescentou.

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