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Boca de urna aponta que Daniel Noboa tem 50% dos votos no Equador e poderia vencer em 1º turno

País saiu para votar em meio à crise econômica e a guerra contra os cartéis do narcotráfico
Agência Estado -
equador
Presidente do Equador, Daniel Noboa (Assembleia Nacional do Equador, Divulgação)

As primeiras pesquisas boca de urna indicam que Daniel Noboa poderia ser reeleito em primeiro turno no Equador, com pouco mais de 50% dos votos. A apuração, contudo, está em andamento e os números ainda não são oficiais.

O país saiu para votar neste domingo, 9, em meio à crise econômica e a guerra contra os cartéis do narcotráfico. Ao todo, 16 candidatos disputaram a presidência do Equador, mas apenas dois se mostraram competitivos: Daniel Noboa, o atual presidente, e Luisa González, apadrinhada do Rafael Correa (2007-2017).

De acordo com a boca de urna, Noboa poderia alcançar 50,12% dos votos, enquanto Luisa González teria 42,2%. Com esse resultado, se confirmado, o presidente seria reeleito em primeiro turno. A margem de erro da pesquisa é de 2,98%.

Para confirmar garantir a vitória neste domingo, é preciso ter mais de 50% dos votos ou 40%, desde que a vantagem para o segundo colocado seja de dez pontos porcentuais. O segundo turno, se necessário, será disputado em abril.

Daniel Noboa, herdeiro do “império das bananas”, foi eleito em 2023 para um mandato tampão depois que o então presidente Guilherme Lasso dissolveu a Assembleia Nacional do Equador e antecipou as eleições para evitar um processo de por .

No poder, enfrentou uma rebelião de criminosos, que chegaram a invadir um estúdio de TV ao vivo, e decretou conflito armado interno contra as gangues. A taxa de homicídios caiu no primeiro momento, mas voltou a subir e atingiu patamar recorde para o mês em janeiro. Além da violência, o presidente enfrentou apagões provocados pela seca severa. Ainda assim, ele aparecia como favorito nas pesquisas.

A participação foi de 83% dos quase 14 milhões de equatorianos aptos a votar, de acordo com o Conselho Nacional Eleitoral. “A votação ocorreu com absoluta normalidade, prevalecendo a ordem, a segurança e o ambiente pacífico”, declarou a presidente do CNE Diana Atamaint.

O Equador fechou as fronteiras antes da votação e reforçou a segurança nas seções eleitorais espalhadas por todo país com 100 mil agentes. Em algumas províncias, os eleitores passaram por revistas ou detectores de metais.

A eleição contou com 1,6 mil observadores nacionais e internacionais e correu de forma tranquila. Embora os serviços de emergência tenham alertado para “graves denúncias de possível ataque à democracia”, nenhum incidente significativo foi registrado.

“Aqui no Equador os resultados são apresentados em tempo real, nenhuma ata é escondida, as pessoas são informadas de que respeitamos seus votos depositados nas urnas”, disse Diana Atamaint ao abrir a votação. Foi uma provável alusão à Venezuela, onde o chavismo proclamou a vitória de Nicolás Maduro sem nunca apresentar as atas.

Mais cedo, Luisa González havia denunciado “irregularidades” no processo, referindo-se à relutância de Daniel Noboa em se licenciar da presidência durante a campanha eleitoral. “Violou a lei e a Constituição”, disse ela ao votar.

A Constituição do Equador obriga presidentes que buscam a reeleição a pedir afastamento. Noboa, contudo, se recusou a deixar a presidência para a vice Verónica Abad, a quem chamou de “desleal”, e nomeou a secretária de Administração Pública Cynthia Gellibert como responsável pela presidência, apenas nos dias em que estava em atividades eleitorais.

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