Rússia alerta EUA sobre autorização para Ucrânia usar mísseis de longa distância

Putin acrescentou que isso significa que os países da Otan estão em guerra com a Rússia

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
Presidente russo Vladimir Putin (Alexei Druzhnin)

Uma decisão do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de permitir que a Ucrânia ataque alvos na Rússia utilizando mísseis norte-americanos de longa distância gerou reação indignada do Kremlin.

A Casa Branca está flexibilizando os limites sobre alvos russos que a Ucrânia poderá atacar com armamento fabricado nos EUA, segundo autoridades norte-americanas ouvidas pela Associated Press, depois de descartar a medida por meses seguidos em meio a temores de uma escalada no conflito e de provocar um confronto direto entre a Rússia e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

O escopo das novas diretrizes para ataques na Rússia ainda não está claro. A mudança, porém, veio depois de os EUA, a Coreia do Sul e a Otan terem declarado recentemente que tropas norte-coreanas estão na Rússia e aparentemente serão mobilizadas para ajudar o exército russo a expulsar forças ucranianas da região fronteiriça russa de Kursk.

Em coletiva nesta segunda-feira, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, mencionou um comunicado emitido pelo presidente russo, Vladimir Putin, em setembro, no qual ele disse que permitir que a Ucrânia atacasse a Rússia ampliaria significativamente os riscos do conflito.

A iniciativa mudaria drasticamente “a própria natureza do conflito”, disse Putin na ocasião, acrescentando que isso significaria que os países da Otan estão em guerra com a Rússia.

*Associated Press

✅ Siga o @midiamax no Instagram

Fique por dentro de tudo que acontece em Mato Grosso do Sul, no Brasil e no mundo! No perfil do @midiamax você encontra notícias quentinhas, vídeos informativos, coberturas em tempo real e muito mais! 📰

🎁 E não para por aí! Temos sorteios, promoções e até bastidores exclusivos para você!

🔔 Clique aqui para seguir e não perder nada! 🚀

Últimas Notícias

Conteúdos relacionados

Príncipe William e Kate Middleton
União Europeia
Pete Hegseth