O país também ordenou o cancelamento de mais de duas dúzias de voos regulares dos após inúmeros passageiros terem testado positivo para a -19 quando chegaram à .

O conselheiro médico do governo chinês para a covid-19, Zhang Boli, disse à emissora estatal “CCTV” nesta terça-feira que a nova variante “não pode ser encarada com tranquilidade”, mesmo que os sintomas não sejam tão graves quanto os das cepas anteriores.

“Encarando a Ômicron diretamente, descobrimos que a velocidade de transmissão é realmente muito rápida”, disse Zhang Ying, funcionária do centro de controle de doenças de Tianjin, em entrevista transmitida na televisão estatal. “Seja em termos de rastreamento da origem do vírus ou investigações epidemiológicas, a nova variante trouxe consigo desafios e dificuldades sem precedentes”, afirmou.

A China, que mantém sua política de buscar a eliminação dos contágios locais chamada de “covid zero”, relatou 192 novos casos confirmados de coronavírus em todo o país nesta terça-feira, acima dos 157 registrados um dia antes. Do total, 110 foram transmitidos localmente, acima dos 97 do dia anterior. Ao todo, 87 casos foram confirmados na província de Henan.

A capital da província, Zhengzhou, fechou comércios não essenciais como salões de beleza, proibiu jantares em restaurantes e impediu que os táxis e as plataformas de transporte operem em áreas sob quarentena, informaram as autoridades locais em uma reunião nesta terça-feira.

Uma infecção isolada causada pela Ômicron também foi relatada na segunda-feira na cidade de Wuxi, na província de Jiangsu, a cerca de 120 quilômetros de Xangai, no leste da China. O paciente havia viajado da Austrália para Xangai em 5 de janeiro antes de se transferir para Wuxi. Nenhuma morte foi registrada nos novos surtos na China, o que mantém o total de óbitos desde o início da pandemia em 4.636. Além disso, a China registrou até o momento o total de 104 mil casos de covid-19. (Com agências internacionais).