Neste sábado (13), o  dos Estados Unidos, Donald Trump, foi absolvido do processo de impeachment contra ele. Os senadores tomaram a decisão por 57 votos a favor e 43 contra o pedido de destituição.

Para ser aprovado, o impeachment precisava de no mínimo 17 votos de republicanos, além dos 50 democratas. Ou seja, eram necessários dois terços para destituir o ex-presidente do antigo cargo.

Na terça-feira (9), houve a abertura da análise realizada pelo Senado americano. No dia, apenas seis republicanos se mostraram favoráveis à aprovação do impeachment.

No Senado, Trump é julgado por incitar uma rebelião durante discurso a apoiadores, em janeiro deste ano, em frente à Casa Branca. Perto do local da fala, acontecia um ato de oficialização da do atual presidente americano, , realizada por congressistas.

Então, após o discurso, uma multidão de apoiadores do republicano invadiu o Capitólio e interrompeu a sessão. Com a confusão, cinco pessoas acabaram morrendo.

Se considerado culpado pelo Senado, os democratas pediam que houvesse cassação dos direitos políticos de Trump. Assim, o ex-presidente se tornaria inelegível. Entretanto, não foi o que aconteceu, pois não houve apoio suficiente dos republicanos.

Por fim, a defesa de Trump considerou que o processo foi movido por “vingança política” e é “descaradamente inconstitucional”. Um dos advogados, Michael Van der Veen, disse que o julgamento do impeachment contra Trump faz parte “cultura do cancelamento constitucional”.

No mesmo sentido, Bruce Castor Jr. destacou que o debate sobre as falas do ex-presidente tem objetivo de “criminalizar os pontos de vista”. “É uma tentativa de censurar e ‘cancelar' não só Trump, mas todos os milhões de eleitores que votaram nele”, falou o advogado Michael van der Veen.