Em depoimento a autoridades italianas, Cesare Battisti, de 64 anos, admitiu pela primeira vez ter participado do assassinato de quatro pessoas na década de 1970. Na época, Battisti fazia parte do grupo de extrema-esquerda Proletários Armados pelo Comunismo.

Ele também admitiu ‘suas responsabilidades’ na participação de roubos e no ferimento de três pessoas. O italiano pediu desculpas aos parentes das vítimas. Durante o depoimento, Battisti informou que se envolveu em atos políticos acreditando que se tratava de uma ‘guerra justa’.

No Twitter, o presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (25), que a posição do Brasil é um recado ao mundo de que o país não será mais “o paraíso de bandidos”. Pelo assassinato de quatro pessoas, o italiano foi condenado à prisão perpétua.

Battisti passou 30 anos como fugitivo entre o México e a França, em 2004 se escondeu no Brasil até ser preso em 2007. O STF (Supremo Tribunal Federal) autorizou a extradição do italiano em 2009, mas o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou a entrega do ex-militante.