Pelo menos 23 casos remontam a esse período, quando, segundo o jornal, o general era chefe do Estado-Maior da brigada. O diário espanhol explica que os documentos foram entregues por fontes próximas da investigação dos chamados “falsos positivos”, que se referem aos assassinatos de civis cometidos por militares durante o conflito armado e apresentados depois como guerrilheiros das Farc.
Martínez Espinel foi indicado em dezembro pelo presidente Iván Duque para assumir o comando do Exército e deve ser promovido a general de quatro-estrelas, a máxima graduação na hierarquia. O debate sobre sua promoção causou uma grande discussão política na Colômbia e provocou críticas de várias ONGs.
O general alega que tinha funções exclusivamente administrativas no batalhão. A Procuradoria abriu uma investigação para determinar se as últimas decisões do general colocaram a população civil em risco. (Com agências internacionais).
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.