Pular para o conteúdo
Mundo

Vaticano afirma que expulsou controlador das finanças pública por espionagem

Libero Milone foi demitido porque havia espionado funcionários do clero
Arquivo -

Libero Milone foi demitido porque havia espionado funcionários do clero

afirmou, neste domingo (24), que expulsou seu primeiro controlador-geral de finanças, demitido em junho sem dar explicações, porque ele havia espionado funcionários do clero.

Em uma entrevista, o ex-controlador-geral afirmou ter sido pressionado a deixar o cargo devido a suas investigações sobre atividades ilegais.

“Não me demiti voluntariamente. Fui ameaçado de ser preso”, denunciou Libero Milone na entrevista pulicada pelo jornal italiano Il Corriere della Sera.

Suas declarações provocaram uma reação do Vaticano poucas horas após sua publicação: “O escritório de Milone recorreu ilegalmente a uma empresa externa para investigar a vida privada dos membros da Santa Sé”.

“Isso alterou irremediavelmente a confiança depositada em Milone que, quando confrontado com suas responsabilidades, aceitou renunciar”, afirmou o Vaticano, que raramente comenta publicamente seus assuntos internos.

Auditor financeiro, o italiano passou a maior parte de sua carreira na empresa de auditoria Deloitte & Touche. Foi instruído em maio de 2015 a realizar, com “plena autonomia e independência”, o controle financeiro dos ministérios da Cúria e das administrações da governança da cidade do Vaticano.

Segundo Libero Milone, importantes membros do Vaticano se opunham aos esforços de reforma financeira promovidos pelo .

“Sinto muito pelo papa. Construí um excelente relacionamento com ele, mas nos últimos 18 meses me impediram de vê-lo. Aparentemente não queriam que eu lhe contasse coisas que descobri”, explica.

Enquanto um acordo de confidencialidade o impede de detalhar as irregularidades que descobriu, Milone sugere que seus problemas começaram quando usou uma empresa externa para verificar quais computadores de sua equipe não eram espionados.

Mas acabou sendo acusado de usar a sociedade externa para espionar funcionários do Vaticano. “Eles me acusaram de procurar informações sobre membros do Vaticano. Descobri que estavam me investigando há sete meses”, mas “eu só estava fazendo meu trabalho”, defende-se.

Em novembro de 2015, a descoberta de um roubo de dados do computador de Milone fez com que o escândalo “Vatileaks” explodisse. Um prelado espanhol foi condenado neste caso por um tribunal do Vaticano por divulgar informações consideradas confidenciais pela Santa Sé.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Perseguição em Campo Grande termina com apreensão de uma tonelada de maconha

Glauber Braga encerra greve de fome após acordo com Hugo Motta

Taboão Magnus

Serc/UCDB perde para Taboão Magnus e se complica na Supercopa Feminina de Futsal

depac maconha

Dois são presos com arma e munições em suposto desmanche no Itamaracá

Notícias mais lidas agora

Em 10 dias, quatro mulheres foram esfaqueadas por ex-companheiros em MS

pupy elefanta posto de gasolina 2

Viaja deitada? 8 fatos sobre Pupy, a elefanta que parou em posto de gasolina em MS

Semana Santa: Confissões, jejum e fé renovam a caminhada espiritual dos fiéis

dengue

Dengue em MS salta em quase 400 casos em uma semana, além de novas duas mortes

Últimas Notícias

Esportes

Corinthians demite o técnico argentino Ramón Díaz

Foi sacramentada após a derrota de 2 a 0

Polícia

Foragido é preso por descumprir semiaberto e romper tornozeleira

No distrito de Nova Itamarati

Brasil

CMN amplia uso de fundos de investimento em financiamento sustentável

Ministério da Fazenda informou que as medidas alinham a regulamentação à Lei 14.995/2024

Esportes

Calderano e Takahashi vão às quartas em etapa da Copa do Mundo

Calderano derrotou o japonês Hiroto Shinozuka (29º) por 4 sets a 1 (parciais de 11/6, 12/14, 11/6, 11/9 e 11/7)