Mesmo com os problemas, indiana diz não ter arrependimentos
Aos 72 anos, Daljinder Kaur foi mãe pela primeira vez em abril do ano passado. Passado um ano, hoje com 73 anos, a indiana tem sentido alguns problemas de saúde como pressão alta e forte dores nas juntas.
Ela não sentia esses sintomas antes do nascimento do filho Armaan.
“Fico agora facilmente cansada. Meu corpo não aguenta, é mais difícil do que pensava. Estou preocupada. Tenho que cuidar da minha saúde, mas também tenho que cuidar de Armaan”, disse a indiana em reportagem do jornal “Metro”.
Casados há 46 anos, Daljinder disse que ela e o marido Mohinder Singh Gill, de 80 anos, quase perderam a esperança de ter um filho e tinham que suportar a vergonha de não serem pais em um país onde a esterilidade é às vezes considerada um castigo de Deus.
Após três abortos, depressão e a sensação de que nunca seria mãe, Daljinder ouviu pela primeira vez sobre fertilização in vitro. Decidiu se submeter ao procedimento, apesar da relutância inicial do médico por causa da idade da indiana.
“Deus ouviu nossas orações. Minha vida agora está completa. Cuidarei deste bebê sozinha. Sinto-me cheia de energia. Meu marido também é muito cuidadoso e me ajuda o máximo que pode”, disse a indiana à época do nascimento.
“Andar pela rua grávida levava todos a me olharem. Eles não podiam acreditam no que viam: uma idosa com um barrigão”, disse Daljinder, de acordo com reportagem do “Sun”.
Arman Singh nasceu em 19 de abril pesando 2 quilos. Vinte anos após o início da menopausa de Daljinder.
Apesar dos problemas de saúde, Daljinder diz não ter arrependimentos.
“Não importa onde eu esteja, ele vem engatinhando na minha direção. Eu o amo. Ele é uma criança boa e sorri para todos”, finaliza.
