Alejandro Toledo teria recebido subornos para dar licitação ganha à empresa
Um juíz do Peru ordenou nesta quinta-feira (9) a prisão preventiva do ex-presidente Alejandro Toledo, acusado de receber subornos da construtora Odebrecht.
A pedido dos órgão fiscalizadores, o juíz determinou a ordem de detenção nacional e internacional de Toledo, por supostamente ter recebido um suborno de R$ 20 milhões de Odebrecht.
Os órgão de fiscalização peruanos acusam Toledo de tráfico de influência e de lavagem de dinheiro. O ew-presidente nega as acusações.
Toledo, que até o fim de semana esta na França, tem residência nos Estados Unidos, onde trabalha na Universidade de Stanford.
A moradia fora do país foi fator determinante para que o juiz, Richard Concepción, do Primeiro Jurí de Investigação de Preparatório da Sala Penal Nacional, determinasse a ordem de detenção.
O procurador Hamilton Castro acusa Toledo de acordar com a Odebrecht o suborno em troca dao vencimento na licitação da Rodovia Interoceânica do Sul, que atravessa o país desde a costa até o Brasil.
A acusação alega ter identificado 9 milhões de dólares pagos em contas estrangeiras de Josef Maiman, empresário que a investigação considera o testa de ferro de Toledo.
A defesa do ex-presidente peruano solicita que Toledo não seja mantido em prisão preventiva, mas que seja aplicado sobre ele um regime de “solicitações a comparecer” periódicas.
(com supervisão de Evelin Araujo)
