Ataques teriam prejudicado campanha de Hillary Clinton

A Casa Branca declarou nesta quinta-feira (29) que irá expulsar 35 diplomatas russos de sua embaixada em Washington e do seu consultado em São Francisco em até 72 horas, acusados de influenciarem em ciberataques sofridos pelo Partido Democrata durante as eleições presidenciais, em novembro.

O presidente Barack Obama fez um anúncio dizendo que os ataques só poderiam ter sido dirigidos pelas más instâncias do governo russo, e fez um aerta de que todos os estadunidenses deveriam se alarmar com as atitudes de Moscou, capital da Rússia.

Como outras medidas de represália ao país, os Estado Unidos irá fechar os centros de propriedade do governo russo em Nova York e Maryland. As famílias dos 35 diplomatas residentes nos EUA também serão deportadas, e indivíduos e nove entidades russas – dentre elas, duas agências de inteligência – também sofrerão sanções.

O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos da América disse que essas medidas punem diretamente os responsáveis a “solavacar os processos das instituições eleitorais” do país.

A Rússia sempre negou qualquer inteto em influenciar nos resultados das eleições presidenciais estadunidenses. O consenso entre as agências de inteligência americana é de que houve interferência de Moscou no resultado das eleições norte-americanas.

Ciberataques contra comícios presidencias da democrata Hillary Clinton, registrados no dia 8 de novembro, teriam prejudicado a campanha da candidata e favorecido o republicano Donald Trump, segundo a Casa Branca.

O candidato Trump sustenta que há incoerências nas conclusões dos serviços secretos norte-americanos, e têm sugerido que haja uma “mudança de rumos” nas atuais tensas relações entre Washington e Moscou. 

(sob superivsão de Jessica Benitez)