Segundo Lombardi, a visita durou 20 minutos.

Assim como pediu para os jovens na despedida da JMJ no Rio de Janeiro em 2013, o foi revolucionário e hoje quebrou o programa oficial ao entrar em um templo budista, receber o ex-presidente cingalês que perdeu as eleições em 8 de janeiro, Mahinda Rajapaksa, e encontrar os bispos do país, cuja visita tinha sido suspensa.

O porta-voz do , Federico Lombardi, explicou nesta quarta-feira em entrevista coletiva que na volta do Santuário de Nossa Senhora de Madhu, o papa decidiu de surpresa visitar o Templo Mahabodhi Viharaya do monge Banagala Upatissa, que tinha convidado o pontífice a ir visitá-lo durante um encontro que tiveram no Vaticano e a quem também cumprimentou na chegada ao aeroporto.

Segundo Lombardi, a visita durou 20 minutos e o Francisco escutou, em silencio, as explicações sobre o local e alguns cânticos. Antes dele, apenas João Paulo II tinha entrado em um templo budista, durante sua visita à Tailândia em 1984.

Ainda fora do protocolo, o pontífice recebeu na Nunciatura Apostólica de Colombo, onde ficou hospedado nesses dois dias, o ex-presidente Mahinda Rajapaksa, já que ele fora o responsável pela organização da recepção papal, mas não teve a oportunidade de encontrá-lo pois perdeu as eleições no último dia 8.

Por último, o bispo de Roma aproveitou seu retorno do Santuário de Madhu para encontrar os 20 bispos cingaleses que não pôde visitar ontem por conta do atraso no horário.

Segundo Lombardi, Francisco chegou de Mahdu “muito tranquilo e feliz”, o que fez com que incluísse esses três eventos antes de sua partida.