A Polícia Civil do Distrito Federal confirmou, nesta sexta-feira (3), que não foi detectada a presença de metanol nas amostras de bebidas ingeridas pelo happer Hungria, recolhidas em Brasília. O cantor foi internado no DF Star, em Brasília, na última quinta-feira (2), sob suspeita de intoxicação pela substância.
Foram analisadas amostras apreendidas em uma distribuidora em Vicente Pires e em uma rede de mercados da cidade. Conforme a notada Polícia Civil, divulgada à imprensa, os exames também apontaram que o teor de álcool anidro está em conformidade com os parâmetros estabelecidos pelo MAPA (Ministério da Agricultura e Pecuária).
No entanto, a polícia afirmou que outras análises estão sendo feitas. Além disso, o hospital onde o artista está internado ainda aguarda o resultado dos exames, visto que Hungria também teria ingerido bebida alcoólica durante um show, no Estado de São Paulo.
Até o momento, já foram feitas 113 notificações de casos suspeitos de intoxicação por metanol ao Ministério da Saúde. São Paulo segue sendo o Estado que concentra a maioria dos casos. Também foram registradas ocorrências em Pernambuco, Distrito Federal, Paraná, Bahia e Mato Grosso do Sul.
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Entenda o caso
O rapper Hungria deu entrada no hospital DF Star após apresentar visão turva e acidose metabólica, sintomas característicos de contaminação por metanol. O cantor teria ingerido uma vodca comprada em uma distribuidora em Vicente Pires, na quarta-feira. No entanto, antes disso, o artista também havia consumido destilados durante show no Boteco da Villa, em São Bernardo do Campo. O local chegou a ser interditado pela Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo.
Conforme nota divulgada pelo hospital DF Star, os resultados dos exames do happer ainda não estão prontos. Contudo, ele não corre risco de perder a visão nem de óbito.
Recomendações
Em razão dos casos de contaminação por bebida adulterada, registrados nas regiões Sudeste e Nordeste do Brasil, o Procon-MS recomenda:
- priorize o consumo em estabelecimentos dos quais tenha referência;
- desconfie de preços muito baixos, pois podem estar associados à sonegação ou adulteração;
- verifique se o rótulo apresenta imperfeições como lacres desalinhados, erros de ortografia e ausência de informações como endereço do fabricante ou distribuidor, CNPJ e número do lote;
- sempre solicite a nota fiscal, pois ela é a garantia do consumidor em eventual reclamação.
Havendo sintomas pós-consumo que resultem em visão turva, dor de cabeça intensa, náusea, tontura ou redução do nível de consciência, busque atenção médica imediatamente. A orientação clínica, nos casos de intoxicação, também está disponível pelo Disque-Intoxicação da Anvisa (0800 722 6001). O serviço é gratuito e atende 24 horas.
Em casos de dúvidas, denúncias ou reclamações de consumo, o consumidor pode acionar o Procon Mato Grosso do Sul por meio dos canais oficiais de atendimento: Disque Procon 151, aplicativo MS Digital e site www.procon.ms.gov.br.
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