O nome do cantor sertanejo Leonardo (Emival Eterno da Costa) foi incluído na ‘lista suja’ do trabalho escravo do MTE (Ministério de Trabalho e Emprego). O documento refere-se às condições de trabalho encontradas na Fazenda Talismã, em Goiás, da qual Leonardo é proprietário.
O MTE encontrou seis pessoas, entre elas um adolescente, em condições de trabalho análogas à escravidão, na fazenda, localizada em Jussara, região noroeste de Goiás. A fazenda é avaliada em R$ 60 milhões.
A lista foi atualizada nesta segunda-feira (7), com 176 nomes de empregados que estavam submetendo seus funcionários a situações de trabalho degradantes. Entre eles, o nome do cantor sertanejo.
Ao G1, contudo, a assessoria de Leonardo afirmou que parte da fazenda estava arrendada para plantio de soja, e o caso já teria sido julgado. Assim, o cantor não teria conhecimento do que ocorria no local. “Não é do Leonardo. O Ministério do Trabalho fez esse processo e o Leonardo se defendeu com todas as provas”, disse a assessora.
A fazenda tem em torno de 1 mil hectares, com mais de 5 mil cabeças de gado. Nas terras, estão construídas uma mansão e uma igreja, além disso, há muitos cavalos e até mesmo um lago. A fazenda recebe o nome de Talismã devido a um dos maiores sucessos da dupla Leandro e Leonardo, de 1990.
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