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Famosos

Ludmilla se manifesta após perder processo em caso de injúria racial: “jamais desistirei”

Cantora moveu ação contra Marcão do Povo, em 2017
Monique Faria -
(Foto: reprodução, Instagram)

Após o STJ (Supremo Tribunal de Justiça) absolver o jornalista Marcão do Povo, acusado de por Ludmilla, a cantora se manifestou em suas redes sociais. Ludmilla usou os stories do Instagram, nesta terça-feira (24), para agradecer o apoio dos fãs e dizer que não vai desistir do processo.

“Muito obrigada pelo apoio e carinho de todos. Meus advogados vão recorrer dessa decisão, e eu jamais desistirei dessa luta”, escreveu Ludmilla.

Após a decisão da Justiça, uma hashtag em apoio à Ludmilla ficou em alta na X, nesta terça-feira. Os internautas pedem ‘Justiça por Ludmilla’.

Entenda o caso

O caso corre na Justiça desde 2017, quando o jornalista Marcão do Povo, na época apresentador da Record, usou as palavras “pobre” e “macaca” para referir à Ludmilla. “É uma coisa que não dá para entender. Era pobre e macaca, pobre, mas pobre mesmo. Sempre falo, eu era pobre e macaco também”, teria dito o jornalista, ao comentar um episódio em que Ludmilla teria se recusado a tirar fotos com os fãs.

Ludmilla moveu a ação, acusando o jornalista de injúria racial. Marcão foi demitido da Record, e o processo correu na Justiça, desde então. Assim, em 2023, o jornalista foi inocentado em 1ª instância. Contudo, meses depois, o jornalista foi condenado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios. A pena foi de detenção de 1 ano e 4 meses, além de multa indenizatória de R$ 30 mil.

Entretanto, após recorrer, o jornalista recebeu absolvição, na última quinta-feira (19), pelo Supremo Tribunal de Justiça. Segundo a ministra Daniela Teixeira, que julgou o caso, as falas do jornalista saíram do contexto, pois o vídeo usado no processo tem recortes de edição.

“É temerosa a aceitação de vídeo editado para sustentar um decreto condenatório em que foi excluída toda a fala do recorrente, havendo ênfase em determinadas expressões sem a devida contextualização”, afirmou ela no texto, divulgado pela Folha de S. Paulo.

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