Baú da Felicidade: a história de como começou o império de Silvio Santos

Neste sábado (17), o Brasil se despede do apresentador Silvio Santos, que morreu aos 93 anos e deixou um império bilionário à família. O que nem todo mundo sabe é que tudo começou há quase sete décadas, com o Baú da Felicidade.

Foi o empresário Manuel de Nóbrega quem criou a empresa em 1957. Em suma, a ideia era fazer com que clientes encomendassem cestas de brinquedos para o Natal que seriam pagas durante todo o ano através de carnês. Então, em 1958, Silvio Santos assumiu o Baú para ajudar o amigo, que não estava conseguindo administrar os negócios e, nos anos seguintes, expandiu o serviço

Uma das primeiras decisões do veterano foi mudar o prêmio do Baú. Agora, além de brinquedos, os clientes também poderiam trocar os carnês quitados por eletrodomésticos. Em 1961, ele estreou o primeiro programa, ‘Vamos Brincar de Forca’, e começou a divulgar a empresa na televisão.

Em 1969, o comunicador resolveu fundar a Baú Financeira, que mais tarde se transformou no Banco PanAmericano. A ideia era aplicar o dinheiro dos carnês para driblar a alta inflação do fim da década 1960. Aliás, ele ainda incrementou a Liderança Capitalização, que passou a comercializar a TeleSena em 1991.

Extinção e retorno do programa

Então, em 2007, a empresa deu fim ao Carnê do Baú devido às novas ofertas de crédito, parcelamentos e facilidades de compras. Entretanto, devido à crise financeira, o modelo de pagamento retornou em 2015. Agora, sob a marca de Baú da Felicidade – Jequiti, os clientes pagam parcelas de R$ 18,00 durante um ano e depois podem resgatar até R$ 260 em produtos.

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