Em entrevista ao podcast Ticaracaticacast, dos humoristas Bola e Carioca, Lobão contou um pedaço delicado do passado com Cazuza, de quem era muito amigo. No bate-papo, ele fez declarações polêmicas e trouxe à tona histórias bizarras, como quando os dois cheiraram droga no caixão de um amigo e urinaram em pessoas.

Uma delas, de acordo com Lobão, aconteceu durante o enterro do jornalista Júlio Barroso, que caiu do 11º andar do prédio onde morava. Ele e Cazuza fizeram uma “homenagem” para o amigo morto usando droga no vidro de seu caixão.

“A gente tomava uma cachaça e cheirava uma, tomava uma cachaça e cheirava uma. Todo mundo já tinha ido embora, só estávamos eu e Cazuza, ele tava virado, 5h da manhã. Eu falei: ‘P*rra Cazuza, a gente tem que fazer alguma especial pro nosso amigo aqui. Vamos esticar uma carreira aí no vidrinho do Júlio (do caixão)”, iniciou Lobão.

E detalhou. “Essa última carreira, uma pra mim e uma pra você, a gente cheira na força do Júlio pra entregar o corpo, a alma, pra Deus'”, relembrou ele.

Lobão foi além e contou mais coisas que ele e Cazuza costumavam fazer, como urinar em pessoas. “Eu mijava na cabeça de uma camareira, a gente fazia coisas do arco da velha, que até Deus duvida. O Cazuza, no Baixo Leblon, mijava na careca do freguês do Diagonal. Mas a gente era meninos queridos, mimados (sic) pela mamãe. Tinha um lado doce”, revelou ele.

Veja um trecho da entrevista: