Letícia Spiller deu um depoimento sobre seu trabalho como paquita no “Xou da Xuxa”, em sua participação no primeiro episódio de “Xuxa, o documentário”, que estreou nesta quinta-feira (13), no Globoplay.

A atriz relembrou seu primeiro dia como paquita e revelou que sua primeira experiência em um estúdio foi assustadora. “O primeiro dia que eu entrei num estúdio eu me assustei. Mas quando a Xuxa entrou foi impressionante, eu guardo pra sempre essa imagem. Porque eu vi um facho de luz do céu. Era uma altura maior que o teto com os refletores. Eu fiquei procurando. Era a luz dela”, afirmou a atriz.

Ao relembrar o período em que foi assistente de palco da “Rainha dos Baixinhos”, Letícia falou sobre suas funções no programa, que eram estabelecidas pela diretora e empresária de Xuxa, Marlene Mattos. “No início eu fiquei muito preocupada em fazer o trabalho direito. E eu não tinha essa preocupação em aparecer na câmera. Só que a Marlene me apavorava um pouco. Ela falava: ‘você tem que fazer o trabalho, isso, isso e isso’. Eu tinha que escolher criança, estar com tudo organizado, era um trabalho de atenção, assistência de palco. Eu ficava perdida lá atrás”, lembrou.

Foi nessa época, aos 15 anos, que Letícia recebeu o apelido de Pastel. Com a correria que era o programa, e as funções que ela exercia de chamar as crianças e organizar o palco, muitas vezes ela ficava perdida. “E a Xuxa ficava me chamando, para me mostrar para o público. E eu não escutava nada. E ela: ‘o Pastel vem aqui’. E aí ficou Pastel”, diz Letícia, que estreou como paquita em 1989.