Com a comoção parecida com a morte de Marília Mendonça, o falecimento do cantor sertanejo Leandro, que era dupla com o irmão Leonardo, devastou o Brasil em tristeza e sofrimento em junho de 1998. Muito próxima do cantor, a assessora de imprensa Ede — que acompanhou de perto a batalha dele — contou detalhes inéditos dos bastidores da morte do artista.

Em entrevista ao canal André Pintui no YouTube, a lembrou que na época houve uma blindagem muito forte para que nada vazasse sem passar pela assessoria. “Uma foto dele na UTI valia cem mil dólares. A gente colocou seguranças de costas na UTI e todo mundo era revistado”, relembrou Ede.

“Quando o Leandro foi embora [morreu], sumiu todo mundo. Eu só encontrei o motorista do Leandro. Ficou aquilo: como vai ser? Onde vai ser? E eu tinha que vestir o Leandro. E agora?”, diz a assessora, revelando que pediu ajuda para o motorista Robson ir buscar a roupa com a qual ele seria enterrado. Ede afirmou que o funcionário levou junto um chapéu usado pelo sertanejo.

Na época, ela foi muito criticada por ter colocado o acessório em cima do caixão e a atitude foi acusada de ser uma estratégia de marketing. “Ele pegou a roupa inteirinha, aquela história do chapéu na beira do caixão, que fui superpenalizada por isso, na verdade, era porque eu não tinha onde colocar o chapéu. Achavam que era marketing. Além de ser dele, eu não mandei buscar um chapéu, naquela confusão eu fiquei andando com ele [o chapéu]”, declarou, esclarecendo a verdade 23 anos após a morte de Leandro.

O sertanejo faleceu vítima de câncer, aos 36 anos, em junho de 1998.