Wesley Safadão revela por que recusou acordo com MP sobre vacinação
Cantor alegou que o órgão queria que ele se declarasse culpado e pagasse R$ 1 milhão para uma entidade pública ou privada com destino social
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
O cantor Wesley Safadão usou suas redes sociais, nesta sexta-feira (29), para explicar o porquê recusou o acordo proposto pelo MPCE (Ministério Público do Ceará) para encerrar a polêmica de que ele e a esposa, Thyane Dantas, teriam furado a fila da vacina contra a Covid-19.
Pela primeira vez, Safadão reconheceu o erro, e alegou que foi “mal assessorado”. Ele também disse que o órgão queria que ele se declarasse culpado e pagasse R$ 1 milhão para uma entidade pública ou privada com destinação social.
“Queriam que eu pagasse uma quantia equivalente a quase um milhão de reais, sendo que para um cidadão comum é infinitamente menor o valor”, disse ele.
O cantor afirmou que sempre fez doações para instituições: “Não me neguei em nenhum momento a fazer doação até porque eu sempre fiz, e não faço só doação para minha cidade e durante a pandemia foi uma das coisas que eu mais fiz”. “Claro, que fico muito triste com tudo isso, sei que errei, quem me conhece sabe meu coração e volto a dizer: jamais faria algo assim se soubesse que era errado”, afirmou.
Entenda
O cantor Wesley Safadão, sua mulher Thyane Dantas, e a assessora do músico, Sabrina Tavares, negaram um acordo ofertado pelo Ministério Público do Ceará para que a investigação aberta contra eles por furarem a fila da vacina contra a Covid-19 fosse encerrada.
Com isso, o processo deve seguir normalmente. Embora a legislação não impeça uma nova rodada de negociação sobre a pena, o órgão já pode oferecer denúncia contra o trio à Justiça.
O acordo de não persecução penal foi solicitado em 14 de outubro pela própria defesa do trio, mas a condição oferecida MPCE — de que os acusados pagassem um valor em dinheiro (ainda não especificado) a uma organização social — não foi aceita por eles.
Segundo a investigação, o cantor teria recorrido ao amigo e ex-funcionário Marcelo da Silva, mais conhecido como Marcelo Tchela, para adiantar o recebimento do imunizante e poder fazer shows nos Estados Unidos e México. O cúmplice teria articulado a sua rede de contatos a fim de garantir que o artista, a mulher dele e a produtora recebessem a vacina da Janssen, amplamente aceita no exterior naquela época.
Notícias mais lidas agora
- Folgado: Ladrão invade 3 casas, toma banho, come e dorme na cama de moradores em Campo Grande
- Defensio Agro: Quadrilha que aplicou golpe de mais de meio milhão em produtores é alvo de operação em MS
- Revólver que seria enviado para Goiás é encontrado dentro de air fryer nos Correios em Campo Grande
- VÍDEO: Militar do Exército morto em acidente em Campo Grande atingiu lateral de carro de aplicativo
Últimas Notícias
Campo Grande abre 300 vagas em processo seletivo para merendeiro
As vagas exigem nível alfabetizado e buscam suprir a demanda da volta às aulas
Detran-MS descartará documentos arquivados desde 2019
Interessados podem solicitar o documento no prazo de 30 dias
Às vésperas de sentença, promotor reforça compra forjada para condenar ex-diretores do HRMS
Dupla é acusada de desvios de R$ 20 milhões por simular compras de produtos que nunca chegaram ao hospital
Processo seletivo para professor e monitor de alunos encerra inscrições nesta quarta-feira
As vagas são destinadas a cidade de Eldorado, no interior de MS
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.