GazetaEsportiva

Nesta sexta-feira, a modelo , que acusa de estupro, prestou depoimento na 6ª Delegacia de Defesa da Mulher em Santo Amaro, zona de sul de São Paulo. De acordo com matéria veiculada no , a acusadora mudou sua versão do segundo encontro com o jogador do PSG enquanto falava com a delegada e revelou que não poderia entregar a íntegra do vídeo de tal encontro.

O motivo alegado é de que o tablet, dispositivo em que a gravação foi realizada, teria sido roubado durante a suposta invasão ao apartamento da mulher, junto de um relógio e uma quantia em dinheiro. No entanto, investigadores especializados da Polícia só detectaram digitais da própria Najila e de sua empregada na porta da residência.

A modelo afirmou que não registrou o roubo ao seu apartamento pois não sabia ao certo o que teria sido roubado.

Também durante o depoimento, Najila detalhou os dois encontros que teve com Neymar. Antes, informou à Polícia que seguia o jogador em uma e, em fevereiro, mandou uma mensagem ao atleta, que respondeu. A partir daí, os dois permaneceram em contato até maio, quando a mulher viajou para Paris com tudo sendo pago pelo jogador do Paris Saint-Germain.

No primeiro encontro, Najila afirmou que ela e Neymar começaram a se beijar e, pouco depois, a modelo notou uma maior agressividade do atleta. Foi aí, então, que a acusadora perguntou se o jogador teria preservativo e, com a negativa, sugeriu que eles se beijassem. Conforme relatado pela mulher, Neymar então a pegou com força pelo quadril e fez sexo sem o consentimento da mesma.

Neste ponto do depoimento, de acordo com o Jornal Nacional, Najila chorou muito e a delegada Juliana Bussacos teve que interromper o questionamento por algumas vezes.

O relato do segundo encontro mostrou uma Najila confusa, conforme relatado pela reportagem. Primeiramente, a modelo afirmou que deixou o celular ligado durante todo o tempo, e que havia atraído Neymar até o local pois estava revoltada e queria bater no jogador. Entretanto, quando os policiais presentes no depoimento começavam a transcrever tal trecho, a mulher voltou atrás e disse que deixou o celular ligado somente por alguns minutos, tendo-o desligado por medo de ser descoberta.

Ainda segundo os policiais que o Jornal Nacional conversou, Najila Trindade foi contraditória quanto aos horários envolvendo ao segundo encontro. A modelo se recusou a entregar o celular para a delegacia, algo permitido na condição de vítima.